As vendas diretas representaram quase 36% de todos os automóveis e comerciais leves negociados no País. Algumas marcas mostram que dependem muito mais delas.
Por George Guimarães
Quais são as marcas líderes do mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves? A resposta pode ser: depende! Sim, porque se o critério for emplacamentos, o ranking é um. Mas se a ideia é saber quantos veículos são negociados no varejo, direntamente com o consumidor final, sem as chamadas vendas diretas, ele é bem outro. Quem está lá na frente no primeiro pode perder várias posições no outro comparativo.
As vendas diretas, aquelas transações com empresas e a maioria fechada com grandes frotistas, como as locadoras, responderam por quase 36% de todos os veículos emplacados no Brasil ao longo do primeiro quadrimestre. É participação que influencia diretamente nos dois rankings.
Caso exemplar é o da Fiat. A montadora italiana deteve 13,2% dos emplacamentos acumulados de janeiro a abril, a segunda melhor marca, atrás somente da líder General Motors e seus 17,7%. Quando, porém, são consideradas exclusivamente as vendas no varejo, a empresa despenca no ranking, cai para a sétima posição, com 8,6%, atrás da Ford, que em emplacamentos registrou no período 9,3% dos negócios, apenas quinta melhor colocação.
Naturalmente, portanto, a Fiat figura como a empresa que mais vende seus veículos diretamente para empresas. No quadrimestre, respondeu por 21,5% do total negociado no mercado brasileiro, à frente da General Motors, com 17,7%. Já a Toyota, sexta marca em emplacamentos com 9,0% de participação, teve somente 6,1% dos negócios em vendas diretas.
General Motors, a líder, e Volkswagen, terceira colocada, curiosamente mantiveram as mesmas posições em emplacamentos e vendas no varejo. Veja o ranking de varejo abaixo:
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