Planta em Dresden, na Alemanha, já é o projeto mais caro anunciado nos 130 anos da empresa.
Chips atenderão a diversos segmentos, desde a Internet das Coisas até áreas ligadas à mobilidade
Por AutoIndústria
Anote a cifra: nada menos do que € 1 bilhão! Esse é o valor que a Bosch desembolsará para ter uma nova fábrica de semicondutores em Dresden, na Alemanha. O empreendimento deve gerar setecentos novos postos de trabalho e é o maior já anciado pela empresa em seus mais de 130 anos, assegura Volkmar Denner, presidente mundial do Grupo Bosch. A futura planta, cujo iníco de operação está previsto para 2021, produzirá chips em discos de silício para atender a Internet das Coisas (IoT) quanto aplicações no setor da mobilidade.
“Os semicondutores são os principais componentes de todos os sistemas eletrônicos. Com o crescimento da conectividade e da automação, eles serão cada vez mais aplicados em diferentes áreas “, afirma Denner em comunicado. De acordo com um estudo da PricewaterhouseCoopers, o mercado mundial de semicondutores deverá crescer mais de 5% por ano até 2019, com o fortalecimento dos segmentos de mobilidade e de IoT.
O processo de produção dos chips de semicondutores sempre começa com um disco de silício, conhecido como wafer. Quanto maior o diâmetro, mais chips podem ser produzidos em um ciclo de manufatura. Comparado com as versões convencionais de 6 e 8 polegadas, a tecnologia de 12 polegadas proporciona economia de escala.
Há mais de 45 anos a Bosch fabrica chips de semicondutor, especialmente para aplicações em circuitos integrados (ASICs), semicondutores de potência e sensores microeletromecânicos (MEMS). O ASICs da Bosch vem sendo utilizado em veículos desde 1970, customizado individualmente para cada tipo de aplicação, além de ser essencial para funções como o acionamento do airbag. Em 2016 todo carro produzido no mundo contou, em média, com mais de nove chips da Bosch.
Fotos: Divulgação/Bosch
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