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Com o Kicks, Nissan ampliará produção em Resende em até 50%

Com a introdução do segundo turno em Resende, montadora ampliará produção de 55 mil unidades para 82 mil unidades ao ano.

Com a criação do segundo turno de trabalho, a fábrica de Resende poderá produzir 82 mil veículos

Por Alzira Rodrigues

Com a fabricação local do Kicks e a introdução do segundo turno de trabalhono Complexo Industrial de Resende (RJ) a produção da Nissan no Brasil será ampliada em quase 50%. Se no ano passado ficou em 55 mil, deve chegar agora a 82 mil unidades.

“O objetivo é expandir a oferta tanto para o mercado interno como também para o exterior”, revela o novo presidente da Nissan do Brasil, o brasileiro Marco Silva, que assumiu o cargo em abril, época do aniversário de três anos do Complexo Industrial de Resende.

O objetivo da empresa é exportar pelo menos 20 mil unidades no atual ano fiscal, que se encerra em março próximo, ante cerca de 11 mil no período anterior. O Kicks, que consumiu investimento de R$ 750 milhões, será decisivo nessa estratégia de ganhar espaço nos mercados da América Latina. É a partir dele que a Nissan quer fazer do Brasil o principal polo exportador para toda a região.

O 2º turno em Resende será instalado ainda neste mês de julho, envolvendo a contratação de 600 funcionários. No total, incluindo os seis fornecedores locais – dois no mesmo complexo e quatro nos arredores – serão 2,4 mil empregados envolvidos na produção sul-fluminense da Nissan.

De acordo com Silva, os fornecedores locais do March e Versa são os mesmos que estão abastecendo a linha do Kicks. Das 82 mil unidades programadas para o atual ano fiscal, entre 40% e 45% serão do crossover compacto Kicks. As exportações do modelo serão iniciadas até março próximo, primeiro para a Argentina.

“Na sequência deveremos atingir outros países do Mercosul e não descartamos mandar o modelo também para o Panamá e Costa Rica, mercados que já recebem nossos March e Versa”.

Além dos três modelos produzidos em Resende, a Nissan também comercializar no Brasil os importados Frontier e Sentra, que vêm do México. No momento a empresa investe em linha de produção da Frontier na Argentina, que futuramente mandará a picape para o Brasil.

Lançamento – Vindo do México desde meados do ano passado, o Kicks passou a ser produzido em Resende no segundo trimestre deste ano e as primeiras unidades brasileiras começaram a chegar na rede Nissam em junho.

Agora em julho está sendo lançada a versão S com câmbio Xtronic CVT, totalizando cinco versões do crossover compacto da marca japonesa, cujos preços vão de R$ 70,5 mil – a S com câmbio automático – até R$ 94,9 mil, a topo de linha SL.

Além de ter a carroceria reforçada e o número de versões ampliado, o Kicks brasileiro traz novos itens de série e mais equipamentos inéditos para o segmento, como o alerta de colisão e o assistente inteligente de frenagem, itens opcionais para a versão SL.

O modelo também incorpora o sistema multimídia Nissan Multi-App, um verdadeiro tablet no painel. Com o Kicks fabricado no Brasil, a Nissan passa a atuar também em novos segmentos do mercado, como os de taxistas e de pessoas com deficiência (PcD), para os quais está sendo lançada a versão S Direct CVT. O Nissan Kicks tem motor 1.6 16V, também produzido em Resende.


Fotos: Divulgação/Nissan

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admtmp

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