Há um ano, a capacidade ociosa estava em 52%. É o mais baixo índice desde maio de 2015 e o setor volta a contratar.
Há um ano, a capacidade ociosa estava em 52%. É o mais baixo índice desde maio de 2015 e o setor volta a contratar.
Por Redação
Com vendas internas e exportações em alta no ano, a indústria de autopeças teve expressivo recuo em seu índice de capacidade ociosa, que caiu de 52% em maio de 2016 para 34% no mesmo mês deste ano. Os dados referentes ao balanço dos primeiros cinco meses do ano, divulgados na quinta-feira, 13, pelo Sindipeças, indicam ainda que a receita líquida do setor cresceu 16,2% no acumulado deste ano em relação ao mesmo período 2016 e que a indústria finalmente voltou a contratar em maio.
Na passagem de abril para maio as autopeças registram crescimento no faturamento líquido nominal de 18,6%, o que significa, segundo nota do Sindipeças, “que os fornecedores voltaram a sentir os bons ventos que sopram no mercado automotivo brasileiro”.
No comparativo mensal de maio sobre abril, todos os canais de venda da indústria de autopeças exibiram desempenho positivo, “o que sublinha a tendência de gradual recuperação do setor”, avalia o Sindipeças. As vendas para montadoras cresceram 23% em maio sobre abril, a reposição teve alta de 9,9%, as exportações, em dólares, de 8,6% e os negócios intrassetoriais expandiram-se em 16,9%.
Quando comparado desempenho de maio deste ano com relação À idêntico mês do ano anterior, só o mercado de reposição indica queda, de 3,54%. As vendas direcionadas às montadoras subiram 42,1% e nas relações intrassetoriais, 38,9%. As exportações em dólares, segundo o Sindipeças, cresceram 14,4%, apesar da taxa de câmbio ser menos favorável (R$ 3,51 em maio/16 contra R$ 3,21 em maio/17).
Foto: Divulgação/Bosch
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