Do total de veículos produzidos no primeiro semestre, 29,5% foram exportados. Em 2015 esse índice era de 15,3% e em 2014 de apenas 10,3%.
Do total de veículos produzidos no primeiro semestre, 29,5% foram exportados. Em 2015 esse índice era de 15,3% e em 2014 de apenas 10,3%.
Por Alzira Rodrigues
Com total de 354,8 mil veículos embarcados no primeiro semestre deste ano, as exportações da indústria brasileira responderam por 29,5% do total produzido no período. É um índice bem próximo ao do recorde histórico de 30,7% registrado em 2005 e equivalente a praticamente o dobro da participação registrada em 2015, de 15,3%, e quase o triplo dos 10,3% de 2014.
Enquanto no segmento de caminhões as exportações respondem por 38% da produção este ano, no de automóveis e comerciais leves representam 29,1%. São 6,4 pontos porcentuais a mais do que os 22,7% registrados no período de janeiro a junho do ano passado.
A indústria brasileira vem ganhando espaço principalmente nos países vizinhos, como Chile, Uruguai, Colômbia e Peru. Os principais mercados continuam sendo Argentina e México, mas ambos estão perdendo participação este ano no total exportado pelo Brasil.
De acordo com dados divulgados pela Anfavea em maio, a penetração da Argentina baixou de 72% para 68% este ano e a do México de 15% para 13%. Em contrapartida, tanto a do Chile como a do Uruguai subiram de 2% para 5%, enquanto a fatia da Colômbia no total exportado pelo Brasil manteve-se em 3% e a do Peru subiu de 1% para 2%.
Em função do desempenho registrado no primeiro semestre, a Anfavea já reviu para cima as metas de produção e exportação para este ano. Acredita em alta de 35,6% nas vendas externas, ante projeção anterior de acréscimo de 7,2%, estimando agora o embarque de 705 mil veículos até dezembro. A produção deve chegar a 2,62 milhões de veículos, crescimento de 21,5% sobre 2016. Se confirmadas tais projeções, as vendas externas vão responder por quase 27% do total produzido.
Movimento geral – A busca por novos mercados no exterior movimenta hoje toda a indústria automotiva brasileira. A Nissan, por exemplo, pretende fazer do Brasil o principal polo exportador da região a partir da recém iniciada produção do crossover Kicks em Resende, RJ. Já exporta o March e o Versa e pretende praticamente dobrar suas vendas externas no atual ano fiscal, que se encerra em março, atingindo 20 mil unidades ante as 11 mil do período anterior.
Entre as marcas veteranas, a Volkswagen é uma das que vem investindo fortemente no aumento das exportações. De acordo com o último balanço divulgado pela montadora, suas vendas externas cresceram 63% nos primeiros cinco meses do ano, atingindo 71 mil unidades ante as 43,5 mil do mesmo período de 2016. Seus principais mercados são Argentina, México e Colômbia.
Foto: Divulgação/VW
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