Crédito: Valter Campanato/Fotos Públicas
Crédito: Valter Campanato/Fotos Públicas
Hoje, 25 de julho, é Dia de São Cristóvão, santo padroeiro dos motoristas, mas que o caminhoneiro tomou para si como seu protetor. Alguém que olhe pela gente é sempre bom, mas no caso do carreteiro talvez nunca seja suficiente. Ainda que seu papel se mostre como fundamental para colocar a comida na mesa, a matéria-prima na fábrica e a mercadoria no comércio, esse profissional ainda tem muito o que rezar.
O caminhoneiro de hoje, de acordo com levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), tem 44 anos em média, trabalha em torno de 11 horas/dia, roda cerca de 10 mil km/mês e coloca no bolso de R$ 3,8 mil a R$ 4,1 mil. Está exposto aos riscos da estrada, seja pela precariedade da infraestrutura ou pelo amigo do alheio. Frequentemente fica horas na fila do desembarque da carga e, por vezes, atolado em algum canto do País.
Não bastassem os perrengues, a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) contabiliza mais de 1,5 milhão de veículos registrados com idades que superam os 20 anos. Pouco dinheiro que sobra, manutenção que fica para depois, trocar de caminhão nem pensar.
Ao mesmo tempo, a indústria de caminhão não para com desenvolvimentos de produtos cada vez mais sofisticados, sonhos de consumo do segmento e possibilidade para muito poucos. Mais uma contradição brasileira de duas realidades opostas, mas que induzem a uma reflexão do que virá a ser o motorista de amanhã.
A tecnologia deverá provocar mais qualificação, exigindo menos práticas operacionais para dar lugar a exigências mais intelectuais, fazendo do motorista uma espécie de gestor do transporte. Mas enquanto esse cenário não se apresenta, vale deixar os parabéns pelo dia e ter fé em São Cristóvão. (Lael Costa)
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