Negócios

Exportação de autopeças para a América do Sul cresce 19,3% no primeiro semestre

Indústria amplia negócios com vários países, mas déficit comercial do setor aumenta 16,6%

Por Redação

A indústria brasileira de autopeças não vem poupando esforços na busca de novos mercados externos e registra crescimentos expressivos em seus negócios na América do Sul, China, Japão e Turquia. Mas as importações seguem em ritmo superior ao das exportações e, assim, o déficit comercial do setor aumentou 16,6% no primeiro semestre deste ano, atingindo US$ 2,65 bilhões.

De acordo com dados divulgados pelo Sindipeças, os negócios com a América do Sul registraram alta de 19,3% no período e chegaram a US$ 1,42 bilhão. Também foi expressivo o crescimento das vendas para a Asia e Oceania – US$ 251,5 milhões este ano, alta de 34,7%.

As exportações em junho registraram o melhor desempenho do ano, com total de US$ 651,7 milhões. Em seis meses os negócios externos chegaram a US$ 3,41 bilhões, expansão de 5,9% no ano. Só que as importações atingiram US$ 6,06 bilhões, crescimento de 10,3% no período.

Parceiros – Os principais mercados compradores de peças brasileiras são Argentina, Estados Unidos, México e Alemanha. As vendas para a Argentina totalizaram US$ 1 bilhão no semestre, 16,8% a mais do que o verificado no mesmo período de 2016. Já as exportações para os Estados Unidos cresceram 7,3%, ou US$ 576 milhões este ano. A alta foi de 3,2% nos negócios com o México (US$ 313 milhões) e de 3,7% com a Alemanha (US$ 220 milhões).

Embora com menor participação, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Equador vêm registrando crescimento na faixa de 30% este ano e, assim, ganham maior importância nos negócios do setor. O mesmo acontece com os países asiáticos. Os negócios com a China ampliaram-se em 43,6%, num total de US$ 56,7 milhões, e com o Japão tiveram alta de 145,2%, chegando a US$ 24 milhões.

Os países que mais mandam peças para o Brasil são Estados Unidos (US$ 742,6 milhões no primeiro semestre), China (US$ 701,3 milhões), Alemanha (US$ 617,9 milhões) e Coreia do Sul (US$ 581,7 milhões).


Foto: Divulgação/Delphi

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