Negócios com automóveis e comerciais leves caem no mês, mas no ano registram alta de 3,95%
Por Redação
O segmento de caminhões foi o único a apresentar crescimento em julho sobre junho, com a venda de 4.525 unidades, 8,25% a mais do que as 4.180 do mês anterior. Já as de automóveis e comerciais leves registraram queda de 5,48% no mesmo comparativo, com respectivamente 178,8 mil e 189,2 mil unidades emplacadas. Em relação ao mesmo mês do ano passado, no entanto, a situação se inverte. O número de caminhões comercializados foi 3,25% inferior, enquanto o de automóveis e comerciais leves teve alta de 2,33%.
Os dados de julho foram divulgados na terça-feira, 1, pela Fenabrave e indicam 184,8 mil veículos negociados no mês, volume 5,2% inferior ao de junho, mas 3,38% superior ao do mesmo mês do ano passado. Na avaliação do presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr., a queda nas vendas de automóveis e comerciais leves no mês passado já era esperada em função das férias de julho e das incertezas do atual cenário político, que faz com que os consumidores se retraiam para as compras.
“Apesar de o mês de julho ter sido negativo em relação a junho, no acumulado do ano o resultado foi positivo e as expectativas da Fenabrave, para o segundo semestre, se mantêm positivas, baseadas na maior oferta de crédito e na melhora dos índices de confiança”, comenta o presidente da entidade. No seu entender, uma série de lançamentos programada pelas montadoras para os próximos meses também contribuirá para um movimento maior do mercado nesta segunda metade do ano.
No acumulado dos primeiros sete meses do ano foram emplacados 1,2 milhão de veículos, com alta de 3,38% sobre o total de 1,16 milhão do mesmo período de 2016. O segmento de automóveis e comerciais leves registrou crescimento de 3,95% no acumulado de janeiro a julho sobre o mesmo período de 2016 – 1.170.308 unidades contra 1.125.868 no mesmo período de 2016. Já o de caminhões caiu 13,7% no acumulado do ano, com 25.984 unidades comercializadas este ano contra 30.110 nos primeiros sete meses do ano passado.
Foto: Divulgação/Scania
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