Por Redação
A venda de novas cotas de consórcio no segmento de automóveis e comerciais leves cresceu 20,5% no primeiro semestre deste ano, totalizando 516,6 mil adesões ante as 428,8 mil do mesmo período do ano passado. Os créditos comercializados também registram alta, de 26,7%, atingindo R$ 21,51 bilhões contra os R$ 17 bilhões dos primeiros seis meses de 2016.
A partir desse desempenho o número de participante ativos consolidados no segmento atingiu 3,44 milhões, número que indica alta de 6,2% em relação ao registrado até junho do no ano passado – 3,24 milhões. O valor médio da cota mês teve pequeno decréscimo de 1,7%, ficando em R$ 41,9 no primeiro semestre deste ano. Também teve pequena retração, de 1,8%, o número de consorciados que tiveram a oportunidade de comprar bens – 259,5 mil conta 264,3 mil no mesmo comparativo.
A potencial participação das contemplações nas vendas do mercado interno de automóveis e comerciais leves caiu de 32,4% para 29,2% do ano passado para cá. E o volume de créditos disponibilizados baixou 1,1% de R$ 10,7 bilhões para R$ 10,6 bilhões.
Os dados foram divulgados na terça-feira, 15, pelo presidente executivo da Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, Paulo Rossi. Considerando todos os segmentos contemplados por essa modalidade de venda – automóveis, comerciais leves e pesados, motos, eletrodomésticos, imóveis e serviços – o crescimento na venda de novas cotas no semestre é de 8,4%. Houve no semestre a adesão total de 1,1 milhão de consorciados.
Com exceção das motocicletas, todos os segmentos cresceram. “O consórcio continua sendo a melhor forma de aquisição de bens ou contratação de serviços desejada por aqueles que planejam seu futuro”, avalia o presidente executivo da Abac.
Na sua avaliação, a tendência é positiva para este segundo semestre. “As perspectivas acenam para a recuperação gradativa e consistente da economia, o que nos permite esperar a continuidade do crescimento das adesões ao consórcio por aqueles que já entenderam a importância do planejamento financeiro para adquirir bens ou contratar serviços pelo consórcio”, complementa Rossi.
Foto: Divulgação/Abac
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