Por Redação

A participação deles no mercado interno é ainda para lá de tímida, limitada a não mais do que dois ou três milhares de unidades por ano. Ainda assim, os veículos híbridos e elétricos são pauta obrigatória, mesmo aqui no Brasil, para quem quer saber como andará a indústria automotiva nas próximas décadas. Ainda mais depois que países como França e Alemanha, por exemplo, anunciaram a disposição de não permitir mais carros novos com motor exclusivamente a combustão em suas ruas a partir da metade deste século.

Não à toa grandes fabricantes de veículos e sistemistas estão acelerando desenvolvimentos e parcerias para que lá na frente possam oferecer alternativas viáveis comercialmente para todos os públicos consumidores, sejam de carros baratos, urbanos, ou até mesmo esportivos de alto desempenho.

É o caso da Toyota, que assegura que até 2050 todos os seus veículos serão híbridos, elétricos ou movidos a célula combustível. Ou da Volvo, que acaba de revelar que pretende não dispor mais de modelos com motores convencionais, movidos a combustível fóssil somente, já no transcorrer da próxima década. Algumas projeções falam em cerca de duas centenas de modelos híbridos e elétricos que devem ser lançados antes disso, até 2020.

Uma boa síntese dessa revolução aguardada para as duas ou três décadas poderá ser extraída do 13º Salão Latino-Americano de Veículos Híbridos-Elétricos, que será realizado  no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), de 21 a 23 de setembro.

Segundo os organizadores, o evento reunirá mais de cinquenta estandes de montadoras de automóveis e caminhões, além de fornecedores de componentes, tecnologias e infraestrutura.

Para quem pretende se aprofundar e ter visão ainda mais diversificada sobre o tema, acontecerá simultaneamente no complexo localizado na Zona Norte de São Paulo um congresso que debaterá as tendências de eletrificação das frotas de vários países.

George Guimarães
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