Crescimento de 5,8% no mercado de automóveis e comerciais leves até agosto deve-se exclusivamente às vendas diretas
Por Alzira Rodrigues
O resultado disso tudo é que o crescimento de 5,84% no número de emplacamentos de automóveis e comerciais leves até agosto deve-se exclusivamente ao desempenho positivo do setor nas vendas diretas. Elas cresceram significativos 25,8%, passando de 426,1 mil unidades nos primeiros oito meses de 2016 para 536,2 mil no acumulado deste ano, enquanto as vendas no varejo caíram 3,9%, de 877,8 mil para 843,9 mil veículos.
Do total de 1,38 milhão de automóveis e comerciais leves emplacados este ano, 38,8% foram de unidades destinadas ao atacado, conforme dados divulgados pela Fenabrave. Esse índice no acumulado de janeiro a agosto de 2016, quando o mercado absorveu 1,3 milhão de unidades, era de 32,7%. A participação das vendas diretas no total do mercado expandiu-se gradativamente de janeiro a junho, passando de 30% para 42,7% no período, e mostra alguma estabilidade nos últimos dois meses. Em julho estava em 39,5% e no mês passado ficou próxima de 41%.
Ranking distorcido – O alto volume de vendas diretas em algumas marcas gera um ranking do varejo bem diferente do verificado no cômputo do mercado total de automóveis e comerciais leves. A General Motors, líder no ranking total, também é líder no varejo, com 18,2% de participação no ano.21,5. No atacado aparece em segundo, com fatia de 18,6%.
A líder no atacado é a Fiat, com 21,5% do total das vendas diretas. No varejo a marca cai para a sétima colocação, com participação de apenas 7,3%. Quem está melhor no quadro de vendas para o consumidor comum, ou seja, as pessoas físicas, é a Hyundai, segunda colocada nesse ranking, com fatia de 13,3%. No atacado a marca coreana aparece apenas na sétima colocação, com participação de 4,8%. A Volkswagen ocupa a terceira colocação em todos os rankings, dominando 10,9% das vendas no varejo e 15% das vendas no atacado.
Foto: Divulgação/Localiza
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