Por Redação
As exportações estão mesmo na moda na indústria automotiva brasileira. Os números acumulados até agosto indicam que 2017 pode bater o recorde histórico do setor. Mas há ainda muito que evoluir. Se os embarques de veículos leves e de caminhões cresceram, respectivamente, 56,1% e 48% nos oito primeiros meses do ano, os de ônibus recuaram 2,5% no mesmo período, com 5,7 mil unidades exportadas.
Entretanto, os fabricantes de ônibus têm fechado pontualmente bons contratos. É o caso da Agrale, que está finalizando as primeiras trinta unidades de seu chassi MA 9.2 exclusivamente para o mercado chileno. A empresa brasileira já tem certo também o embarque para o Chile de outras setenta unidades nos próximos meses.
Parte do lote será encarroçada no Brasil por empresas como Marcopolo, Comil, Mascarello, Neobus, Caio/Induscar e Bepobus, e o restante seguirá para o país de destino, onde receberá carroçaria da Inrecar, encarroçadora chilena. “Nossos negócios com o Chile vêm crescendo, seguindo a tendência de alta em nossas exportações para diversos outros países”, afirma Edson Martins, diretor de vendas da Agrale.
Os chassis foram comprados pela Comercial Motores de Los Andes S.A., distribuidor Agrale no Chile, e serão utilizados como micro-ônibus para transporte urbano e rural por diversas empresas naquele país. Customizados, os chassis são equipado com caixa mecânica ZF, motor Cummins ISF 3.8 (162 cv) e eixo de tração Meritor.
Foto: Divulgação/Inrecar
- Consórcios caminham para recorde de cotas vendidas - 16 de dezembro de 2024
- Após três décadas, Corolla perde a hegemonia de Toyota mais vendido no Brasil - 16 de dezembro de 2024
- Segundo semestre “salva” as exportações de veículos - 12 de dezembro de 2024