A linha 2018 do Honda Fit já está na rede de concessionárias da marca. Mas só mesmo o mais atento e aficionado consumidor de automóveis poderá identificar facilmente as ligeiras mudanças promovidas na carroceria do hatch, apenas o terceiro carro da marca mais vendido no mercado interno —16,3 mil unidades de janeiro a agosto, quase 2 mil a menos do que registrara no mesmo período do ano passado.
No entanto, a Honda parece não acreditar que esse tímido desempenho mercadológico tenha a ver com a estética, já que visivelmente economizou nas alterações e atualizações do hatch. Uma ou outra poderá chamar mais a atenção, como sistemas de iluminação diurna com leds, tecnologia adotada também nas lanternas traseiras, e alguns traços novos no para-choque e na grade frontal que dão um aspecto mais esportivo ao conjunto dianteiro.
Essa austeridade, talvez para evitar maiores custos produtivos, foi repetida no interior da nova linha. Afora ar condicionado digital e sistema multimídia mais sofisticado na versão topo EXL, com preço sugerido de R$ 80,9 mil, apenas detalhes foram modificados nas demais DX ( R$ 58,7 mil), LX ( R$ 70,1 mil) e EX (R$ 75,6 mil), todas mais caras do que as disponíveis na linha 2017. Uma nova e mais despojada opção exclusiva para portadores de deficiência, a Personal, sai por R$ 68,7 mil.
O reajuste da ordem de R$ 1 mil a R$ 3 mil das outras versões a montadora credita a melhorias não visíveis. Se poupou em estética e acabamento, a Honda tratou de dotar o Fit 2018 de importantes recursos dinâmicos e de segurança, como controle de tração em todas as versões, o obrigatório controle de estabilidade, além de assistente de partida em rampas, dentre outros. Na EX são disponíveis de série agora também airbags laterais e na EXL, mais dois do tipo cortina, totalizando seis dispostivos.
O motor é o para lá de conhecido 1.5 flex, que desenvolve 116 cv, acoplado a uma transmissão manual de cinco velocidades na versão de entrada e a uma CVT em todas as outras versões, inclusive a Personal.
Fotos: Divulgação/Honda
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