Por Joel Leite

         Embora líder do mercado com boa distância em relação aos seus concorrentes diretos, e com um catálogo de produtos renovado, a GM entende que estar diante dessa renovação, se por um lado é promissor, por outro coloca o desafio de fazer os novos carros mais conhecidos do público:

“Nos últimos cinco anos retiramos de linha carros que representavam nada menos do que 70% das nossas vendas. Hoje temos nomes novos no mercado, que ainda não estão na memória do consumidor”, diz Hermman Mahnke, diretor de Marketing.

Tanto que a sólida liderança de vendas (19% do mercado interno, contra 13,9% da Fiat e 13,7% da Volkswagen – dados da primeira quinzena de setembro) não deixa a empresa satisfeita.

“A participação no mercado nunca é estática. Ou você está crescendo ou está caindo. Por isso não podemos parar de crescer”, sentencia o diretor, lembrando que a empresa anunciou recentemente investimentos nas suas fábricas e em novos modelos no Brasil.

O dirigente destacou que a GM está passando por um processo de mudanças radicais, assim como todo o setor. Lembrou a fala da presidente mundial da corporação no Fórum Econômico Mundial do ano passado, em Davos, na Suíça: “A indústria automobilística vai mudar mais nos próximos cinco anos do que mudou nos últimos 50” E ele disse isso há um ano e meio!

As mudanças a que ela se referiu se dariam basicamente sobre quatro pilares: conectividade, eletrificação, compartilhamento e autonomia. Em todos eles a GM está investindo pesado, pois, segundo Hermann, não há muitas alternativas para quem quer sobreviver: participar dessa evolução ou pegar as sobras desse desenvolvimento. “Nós queremos fazer parte desse processo”, finalizou.

 

• Vencedor de gincana ganha um Iveco Tector

A Gincana do Caminhoneiro tem mais uma etapa neste fim de semana, em Jacupiranga. O objetivo é incentivar motoristas profissionais a ter melhor comportamento no trânsito, com testes de volante. O vencedor leva de presente um caminhão Iveco Tector OK.

 

• História

A Volkswagen começou a produzir o Fusca no Brasil em 1953, montado em um galpão no bairro  paulistano do Ipiranga. Motor 1.200 cm³. Depois vieram o motor 1.300 e o 1.500, o Fuscão e mais tarde o 1.600. As peças do carro vinham da Alemanha e nos caixotes constava a palavra Volks, que os alemães pronunciavam “Folks”. Assim nasceu o Fusca, nome com o qual a empresa batizou oficialmente o modelo em 1983 e que vendeu mais de 3,1 milhões  aqui em toda a sua história.

 

* Joel Leite é jornalista, palestrante e criador da Agência AutoInforme, agência especializada no setor automotivo. (e-mail joelleite@autoinforme.com)

 

George Guimarães
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