Nos oito primeiros meses, recursos foram 20,1% maiores do que em igual período de 2016
Por Redação
O valor registrado em agosto superou em 14,5% o de julho e expressivos 27,4% o do mesmo mês do ano passado. Nos oito primeiros meses de 2017 foram liberados R$ 63,5 bilhões, 20,1% a mais do que em igual período — R$ 62,3 bilhões por CDC e R$ 1,2 bilhão por meio de leasing.
Do valor total liberado em agosto pelos bancos de montadoras e instituições independentes para financiamentos, R$ 8,1 bilhões foram destinados às pessoas físicas, com o restante R$ 1,1 bilhão seguindo para empresas. As operações de leasing no mês, total de R$ 163 milhões, registraram alta de 7,2% em relação a agosto do ano passado. Somente para as pessoas jurídicas foram concedidos R$ 134 milhões, 10,7% a mais do que em agosto de 2016, enquanto para pessoas físicas saíram R$ 29 milhões, alta de 3,6% em relação ao mês anterior e queda de 6,5% em doze meses.
A Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras, Anef, credita os números ascendentes à queda na taxa de juros e ao aumento da confiança do consumidor. Em agosto, as entidades associadas à entidade cobraram juros de 20,4% ao ano e 1,56% ao mês, enquanto os independentes trabalharam com índices de 23,2% e 1,75%, respectivamente. O prazo médio das concessões é de 42,1 meses — o prazo máximo oferecido pelos bancos está em 60 meses.
Indadimplência em queda — “Hoje a base econômica está mais sólida: inflação, taxa de juros e índice de desemprego estão caindo. Com isso, o brasileiro sente-se mais seguro e confiante para trocar seu veículo. Muitas pessoas que adiaram suas compras com receio de não honrar seus compromissos agora estão investindo na aquisição de um carro novo”, avalia Luiz Montenegro, presidente da entidade.
A Anef cita ainda outro indicador positivo para os negócios com veículos no mercado interno: o sensível recuo na taxa de inadimplência das operações de financiamento. Para pessoas físicas, ficou em 4,1% em agosto, abaixo 0,1 ponto porcentual na comparação com julho e 0,5 ponto porcentual em relação a um ano antes. O índice também foi bem melhor no caso das empresas: chegou a 3,4%, 0,3 ponto menor do que o de julho e expressivo 1,6 ponto porcentual aquém da taxa registrada doze meses antes.
O mesmo fenômeno foi registrado nas carteiras de leasing, cujo índice de atraso ficou em 2,8% tanto para pessoas físcias como jurídicas. No primeio caso, porém, a queda acumulada em um ano é de 0,5 ponto porcentual, enquanto para as empresas o índice recuou 1,3 ponto no mesmo período.
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