Plano Drive the Future contempla o desenvolvimento das operações no Brasil, Índia e Irã
Por Redação
O Grupo Renault anunciou na segunda-feira, 9, o seu novo plano estratégico Drive the Future, que tem por objetivo, ao final dos próximos 6 anos, obter uma margem operacional de mais de 7% – com um patamar mínimo de 5% –, um fluxo de caixa positivo todos os anos e um faturamento anual de mais de € 70 bilhões. O desenvolvimento das operações no Brasil, Índia e Irã, o fortalecimento da presença na Rússia e a aceleração dos negócios na China também são destaques no novo plano do Grupo Renault.
Dentre as metas, o grupo projeta aumentar seu volume de vendas em cerca de 40%, atingindo mais de 5 milhões de veículos vendidos daqui a seis anos, ante as 3,47 milhões de unidades comercializadas em 2016. Paralelamente, o grupo vai ampliar sua gama de produtos, inclusive de veículos utilitários e novos veículos elétricos zero emissão, e se baseará no sucesso de sua gama Global Access.
De acordo com o grupo, o Drive the Future conta com as bases sólidas erguidas durante o último plano estratégico do Drive the Change, que gerou um recorde de crescimento e lucro operacional, aumentou as sinergias da Aliança com a Nissan, fortaleceu as regiões, ampliou a gama de produtos e consolidou a liderança em veículos zero emissão na Europa.
Segundo Carlos Ghosn, presidente da Renault, o Grupo Renault é agora rentável e financeiramente saudável, que encara o futuro com confiança. “Drive the Future tem como ambição produzir um crescimento forte e sustentável, tirando partido de investimentos nas regiões e produtos-chave, aproveitando os recursos e tecnologias da Aliança e melhorando nossa competitividade. Baseando-se no comprometimento dos homens e mulheres da Renault, este novo plano liberará todo nosso potencial para inovar e crescer, em um setor que evolui rapidamente”.
O plano inclui 21 novos veículos (3 adicionais), plataformas comuns – 80% dos veículos do Grupo Renault –, 18 bilhões de investimentos em P&D, 100% de veículos conectados nos mercados-chave, quinze modelos autônomos, novos serviços de mobilidade e serviços de robôs-taxis ao final do plano.
Foto: Divulgação/Renault
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