Por Joel Leite
A emissão de poluentes por motores a diesel causa a morte de mais de 4 mil pessoas por ano em São Paulo e gera gastos públicos de R$ 54 bilhões. A indústria apresenta tecnologias modernas, de baixas emissões ou totalmente limpas — veículos híbridos, elétricos puros e movidos a célula de combustível —, mas o poder público não faz a sua parte. A frota de transporte público de baixas emissões hoje na cidade está limitada a duzentos trólebus, dez ônibus a álcool e três ônibus elétricos. Solução tem. Precisa ser implantada.
• Autopeças de Guarulhos vai produzir nos EUA
A fabrica de autopeças Luguez, de Guarulhos, vai montar uma filial nos Estados Unidos. A empresa, que produz resina de poliuretano para fabricação de isolamentos acústicos, acabamento interno de veículos (teto, lateral) e peças estruturais, fez uma parceria com o governo do estado de Ohio e vai atender à forte demanda local.
Um dos brasileiros que atenderam o chamado para a parceria, Luiz Catalani, dono da Luguez, disse que encontrou em Ohio uma situação favorável, tendo sido recebido pelo governo local e facilidade para produção. A empresa vai montar uma operação com parceiros que atuam no Brasil e que têm relação com clientes estadunidenses, caso da John Deere, que já é sua cliente no Brasil, mas tem potencial de ampliar a parceria com a operação dos EUA. A empresa responsável pelo convite às autopeças brasileiras para a produção em Ohio é a The Information Company, que organiza missões empresariais.
• Crescem as vendas de seminovos
A venda de carros seminovos teve um leve crescimento em outubro, de 1,1%, em relação a setembro, mas aumento considerável sobre outubro do ano passado, +15,1%, conforme informação da Fenauto, que reúne os revendedores de veículos. No acumulado do ano, o aumento de vendas dos seminovos é menor (+8,2%)que o de novos: 9,6%.
• Toyota expõe tecnologia híbrida
A Toyota desenvolveu ação para divulgar a tecnologia híbrida no Parque Villa Lobos, em São Paulo. O visitante, por meio de uma mesa eletrônica e de óculos de realidade mista (mistura a realidade com projeções digitais) interage com o Prius – o híbrido mais vendidos no mundo – pata compreender a tecnologia. O carro híbrido tem um motor a combustão e outro elétrico, alimentado com a emergia gerada pelas freadas e desacelerações. A montadora japonesa pretende, até 2050, produzir apenas veículos de zero emissões de CO2.
• Marchionne ganha um extra de US$ 50 milhões
Sergio Marchionne vai receber uma bonificação de US$ 50 milhões do Grupo Fiat Chrysler Automobile, que dirige, pelos bons serviços prestados. O prêmio é um reconhecimento pela superação das metas previstas para o final de 2018 já no exercício financeiro de 2016.
Com esse complemento, o patrimônio de Marchionne sobe para 580 milhões de dólares, segundo a revista Quattroruote, representado por ações de empresas do grupo, como FCA, CNH e Ferrari. Ele tem 16,4 milhões de ações da FCA, 11,8 milhões da CNH e 1,46 milhão da Ferrari.
Se as metas previstas no Plano de Negócios do Grupo FCA forem superadas, no ano que vem ele terá mais um bônus, representado por 3,9 milhões de ações da FCA e 450 mil ações da Ferrari. Integram o grupo ainda as marcas Abarth, Alfa Romeo, Dodge, Fiat Professional, Lancia, Ram, SRT, Maserati, Mopar (peças e serviços), Comau (sistemas de produção), Magneti Marelli (componentes) e Teksid (fundição em ferro e alumínio).
No Brasil, o Grupo FCA administra as marcas Fiat e Chrysler, que, juntas, têm participação de 17,3% do mercado interno.
* Joel Leite é jornalista, palestrante e criador da Agência AutoInforme, agência especializada no setor automotivo
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