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SsangYong apresenta suas armas de retorno ao País

Por Lael Costa

A Venko Motors, agora representante da SsangYong por aqui depois da desastrosa operação que tinha com a importadora Districar, apresentou a oferta com a qual prepara o retorno da marca sul-coreana ao País. A partir do primeiro trimestre do ano que vem o mercado nacional terá mais três opções de utilitários esportivos, Tivoli, XLV e Korando, além da picape Actyon Sports, todos introduzidos no mercado sul-coreano este ano.

Os dois últimos já são nomes conhecidos dos brasileiros, mas chegarão agora atualizados, com novo visual, mais conteúdo e mais capacidades no trem de força. Ambos trarão motor 2.2 turbo diesel de 178 cv e torque de 41 kgfm de 1.400 a 2.800 rpm associado a uma caixa de transmissão automática Aisin de seis marchas com opção trocas sequências.

Os dois também oferecem sistema de tração 4×4 e completo pacote de itens de segurança e conveniência, como controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, dispositivo start-stop de chave presencial e, no caso, do utilitário esportivo maior requinte no acabamento no qual predomina o couro.

Tivoli e XLV, novidades integrais para o mercado brasileiro, são os representantes das ofertas com motor a gasolina. Os modelos, para disputar o concorrido segmento de utilitários esportivos compactos, têm motor 1.6 com 128 cv e torque de 16,3 kgfm a 4.600 rpm com transmissão automática de 6 marchas.

Os carros não compartilham somente a motor, mas também o desenvolvimento. A diferença de um para o outro está na parte traseira. O XLV possui proposta mais familiar com um porta-malas mais amplo, com capacidade para 720 litros, contra 423 litros oferecidos pelo compartimento de carga do Tivoli. Ambos desembarcam com lista generosa de itens de equipamentos e conforto, como direção elétrica com três modos de ajuste – Normal, Sport e Confort, partida com chave presencial, controles de estabilidade e tração, ar-condicionado digital dual zone e banco de couro. O consumidor ainda poderá optar por diferentes entre o teto e a carroceria.

Tivoli
XLV

A SsangYong Brasil ainda não bateu o martelo nos preços dos modelos. De acordo com Marcelo Fevereiro, diretor de operações da representante, a empresa ainda aguarda definições do Rota 2030 para o lançamento comercial. “Os veículos ainda se encontram em fase de homologação, como também ainda estamos definindo os diferentes níveis dos pacotes de equipamento. Importante, no entanto, que já sabemos que teremos isonomia no tratamento em relação à fabricante.”

De qualquer maneira, a empresa dá como certo que a picape atuará em faixa de preço de R$ 120.000 a R$ 135.000, o Korando entre R$ 135.000 a R$ 150.000, o Tivoli, a partir de R$ 85.000 até R$ 100.000 e o XLV, de R$ 90.000 a R$ 105.000.

Negócio – O diretor de operações garante que desta vez a marca veio para ficar e que não teme a rejeição dos antigos clientes que se viram desamparados com o fim do contrato da Districar com a montadora sul-coreana. “Temos uma estratégia de retorno ao mercado brasileiro baseada em uma parceria para os próximos 10 anos, o que permite elaborar um projeto consistente, com um lançamento por ano.”

Fevereiro não descarta o trabalho que terá em novamente trazer o consumidor de volta. Já começou com o reforço no atendimento do pós-venda ao reativar as importações de peças, que nos últimos meses completaram cinco desembarques de componentes. Ao mesmo tempo, o diretor diz em recompor a rede, saindo das atuais dezesseis oficinas autorizadas para trinta ponto até o fim do primeiro trimestre, “com parte delas tendo showroom. A estratégia prevê a rede vinculada com oferta de test-drive.”

O diretor de operações espera encerrar 2018 com vendas de 3.000 unidades, divididas entre os quatro modelos. Prefere não revelar o mix de vendas, mas acredita que as demandas serão regionais de acordo com o veículo, com maior procura da picape no Nordeste e no Sul do País. O representante da SsangYong Brasil voa alta e estima alcançar vender 10.000 unidades/ano em seis anos. “Seria um grande passo para a marca e, partir daí pensar em uma operação CKD ao fim destes primeiros dez anos”, ousa.


Fotos: SsangYong Brasil/Divulgação

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Décio Costa

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