Por Redação

A Zen, empresa 100% nacional que tem 50% de sua receita baseada em exportações, participa pela primeira vez da Automechanika Shanghai, na China, a segunda maior feira automecânica do mundo. A empresa aproveita o evento para divulgar sua entrada no mercado original de polias de roda livre naquele continente e fortalecer ainda mais sua posição como fornecedora de peças para os países asiáticos.

A empresa catarinense, fundada em Brusque em 1960, não divulga números absolutos de suas exportações. Informa apenas que metade do seu faturamento refere-se aos negócios externos e que o objetivo para este ano é ampliar as vendas lá fora em 5%, mesmo índice de expansão que projeta para os embarques para a Ásia.

A Automechanika Shanghai, que só fica atrás da mostra do mesmo gênero realizada em Frankfurt, na Alemanha, começa na quarta-feira, 29, e vai até sábado, 2. Com 6 mil expositores de 42 países, os organizadores apostam em público de 130 mil visitantes nos quatro dias do evento. Além das polias de roda livre, a Zen vai expor em seu estande as linhas de polias de roda livre com amortecimento, impulsores de partida e tensores de correia.

“Já exportamos nossos produtos para aquela região, mas queremos fortalecer cada vez mais a presença da marca. Com nossa recente nomeação como fornecedora de polias de roda livre de alternador para o mercado original, esperamos conquistar novas parcerias e negócios”, informa o diretor comercial, David Catasiner.

A Zen tem na família de impulsores de partida, com mais de 1 mil itens no portfólio, o seu principal negócio. Na linha de polias de roda livre, destaca-se por ser a única produtora brasileira do componente para o mercado original. Com tecnologia e produção 100% nacionais, o produto possui mais de 200 itens disponíveis para o mercado de reposição global.

Além disso, a fabricante catarinense vem intensificando os investimentos em tensores de correia, com o lançamento no ano passado de sessenta novos modelos. A Zen tem hoje 900 funcionários e atua nos segmentos de veículos leves e pesados, produzindo anualmente cerca de 9,2 milhões de componentes.


Foto: Divulgação/Zen

Alzira Rodrigues
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