Por Redação
Os importadores de veículos estão contando os segundos à espera de janeiro. Isso porque a partir do primeiro dia de 2018 estarão livres dos 30 pontos porcentuais adicionais de IPI para modelos importados e da cota-limite de 4,8 mil unidades sem essa taxação extgra. Mais de um mês antes dessa verdadeira alforria para seus negócios, algumas marcas sem produção local já se permitem comemorar sensíveis melhoras nos números de 2017.
O caso da JAC é bem ilustrativo desse novo momento, ainda que a base de comparação de 2016 seja muito fraca para a média do mercado. De janeiro a novembro, as vendas da fabricante chinesa cresceram 43,5%, para cerca de 3,2 mil unidades. Já mercado interno, na média de automóveis e comerciais leves nacionais e importados, registrou crescimento de 10% nos onze primeiros meses de 2017.
Somente no mês passado a JAC negociou 357 veículos, 133% a mais do que em novembro do ano passado. O salto se deve não só ao melhor ambiente econômico mas sobretudo à maior oferta do modelo T40, mais recente lançamento da marca e, de cara, já seu líder de vendas, responsável por 60% do total do mês. Em setembro e outubro, dois primeiros meses do modelo nas concessionárias, o T40 já havia alcançado 340 emplacamentos.
“Estimo que em dezembro tenhamos volumes ainda melhores, pois entregaremos alguns lotes de unidades [ do T40] vendidas nos meses anteriores e que os clientes ainda aguardavam. Estamos caminhando para fechar o ano com mais de 4 mil veículos emplacados em 2017”, afirma Sergio Habib, presidente da JAC Motors Brasil.
O executivo também comentou os resultados do mercado brasileiro no mês passado, quando foram emplacados 197,3 mil automóveis e comerciais leves, 13,6% a mais do que em novembro de 2016:
“Vencer a barreira das 10,3 mil unidades vendidas por dia útil [em novembro] é algo que não obtínhamos desde abril de 2015. Se projetarmos essa média de 10,4 mil unidades para um ano cheio, nosso mercado estaria subindo para 2,58 milhões de unidades”.
Foto: Divulgação/JAC
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