Por Redação
De janeiro a novembro, a Mercedes-Benz abriu uma diferença de 884 caminhões a mais do que sua maior rival, a MAN Latin America. De acordo com o recente balanço divulgado pela Anfavea, no acumulado do ano, a fabricante de São Bernardo do Campo (SP) vendeu 13.104 unidades contra 12.220 licenciamentos de veículos produzidos em Resende (RJ).
Ambos os desempenhos ainda representam queda 3,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, resultado que se mantém inferior ao do mercado total, de leve declínio de 0,5%, com 45.865 unidade licenciadas. Líder e vice-líder encerram os onze primeiros meses do ano com participações de 28,6% e 26,7%, respectivamente.
A Ford Caminhões também segue no terceiro posto do ranking de vendas sem ameaças próximas. As 7.070 unidades negociadas até novembro, no entanto, são 1,1% menores do que as 7.146 licenciadas no mesmo período do ano passado. Seu desempenho permitiu obter parcela de 15,4% do mercado no fim do período.
Em quarto lugar, com 11,5% de participação, a Volvo acumulou vendas de 5.257 caminhões, crescimento de 4,6% em relação aos 5.025 licenciamentos registrados até novembro do ano passado. Também a sueca Scania, na quinta posição, é outra que fecha os onze primeiros meses com desempenho positivo. Os 4.998 veículos da marca emplacados, representaram forte alta de 27,3% sobre as 3.927 vendas do ano passado. O resultado permitiu à montadora fatia de 10,9%. Cabe lembrar que ambas as fabricantes atuam somente nas categorias de caminhões semipesados e pesados.
Bem diferente da notada retomada experimentada pelas concorrentes, a Iveco, em sexto lugar, ainda encontra dificuldades para melhorar seu desempenho. De janeiro a novembro, os 1.718 caminhões vendidos representaram declínio de 24,6% na comparação com os 2.280 licenciamentos anotados no mesmo período do ano passado. Com o volume de vendas, a montadora de Sete Lagoas (MG) encerra os onze meses com apenas 3,74% do mercado total.
A novata DAF, atuante somente no segmento de pesados, é outra das fabricantes a registrar forte crescimento em suas vendas. Embora os volumes da empresa sejam bem menores em relação às veteranas, a montadora de Ponta Grossa (PR), na sétima posição, negociou 946 unidades de janeiro a novembro, crescimento de 62,8% sobre os 581 licenciamentos de um ano antes. O desempenho permitiu à marca defender fatia de 2,1% do mercado geral.
Na base do ranking, com Agrale, International e Caoa Hyundai, no oitavo, nono e décimo lugares, respectivamente, ainda acumulam acentuados resultados negativos. A montadora de Caxias do Sul (RS) vendeu até novembro 110 caminhões, queda de 41,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A Internacional, com a operação de Canoas (RS) suspensa desde outubro de 2015, ainda negocia unidades de estoque, passando a ser uma incógnita em relação à retomada da produção. No acumulado até novembro, foram licenciados 32 caminhões da marca, 50% a menos do que os 64 registrados um ano antes.
Por fim, na lanterna no ranking está a Caoa Hyundai, com apenas 11 unidades vendidas de janeiro a novembro, queda de 78,4% na comparação com o ano passado.
Foto: Mercedes-Benz/Divulgação
- Iveco avança em conectividade com o S-Way - 19 de dezembro de 2024
- Mercado de caminhões: disputa de marca mais acirrada só mesmo em pesados. - 18 de dezembro de 2024
- MWM aumenta o Centro de Distribuição de Peças em Jundiaí - 16 de dezembro de 2024