Por Redação
A estimativa de maior demanda pelo mercado de caminhões no primeiro trimestre de 2018 fez a Ford Caminhões reprogramar o ritmo de produção da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) para esse primeiro período. A projeção da montadora é aumentar em torno de 45% o volume de caminhões montados na comparação com os últimos três meses de 2017.
A decisão da fabricante é baseada nos indicadores de retomada da indústria, como também no ânimo apresentado pelos transportadores durante a Fenatran 2017, realizada há dois meses. Somente na feira, a Ford diz ter negociado 800 caminhões.
LEIA TAMBÉM:
Ford Caminhões aposta em alta de dois dígitos em 2018
“Desde outubro a indústria voltou ao patamar de vendas de 5.000 caminhões por mês e deve fechar o último trimestre com um crescimento de 35% comparado ao mesmo período do ano passado”, estima Carlos Gasquez, gerente nacional de Vendas da Ford Caminhões. “A expectativa é fechar 2017 no mesmo nível do ano passado e voltar a crescer em 2018, o que nos levou a redimensionar o programa de produção.”
Os mercados internacionais também contribuíram com o novo planejamento de produção da companhia. De acordo com a Ford, 35% do volume de caminhões produzidos na fábrica do ABC são exportados, principalmente para Chile, Argentina e Colômbia.
A empresa adianta que o crescimento na produção não implicará em dias a mais de trabalho muito menos horas extras. Desde o ano passado a unidade de São Bernardo do Campo opera a partir de um novo modelo, o chamado Projeto Fusão, no qual os times de colaboradores, em dias alternados, atuam tanto nas linhas de automóveis quanto de caminhões.
Objetivo é fazer frente à investida dos carros eletrificados chineses. Mitsubishi também pode participar.
Além da Toyota, Stellantis e BMW já iniciaram produção local. Outras marcas, incluindo as chinesas,…
100 mil novos empregos na cadeia e anúncio de investimento recorde de R$ 180 bilhões…
Operação recebe aporte de R$ 1,5 bilhão e atenderá indústria e mercado de reposição com…
Em 2024 já faltou pouco para superar o resultado de 2019, último ano pré-pandemia; AEA…