Participação dos importados deve saltar de 10% para 15%, atingindo 375 mil unidades. Volume inclui carros vindos das Argentina, como é o caso do Fiat Cronos.
Produzido na Argentina, Fiat Cronos chega ao Brasil em fevereiro
Por Alzira Rodrigues
Após terem despencado nos últimos três anos, as importações de veículos poderão crescer mais de 50% este ano se confirmada a projeção da Anfavea de uma participação de 15% dos veículos vindos de fora no mercado nacional. Em 2017 essa fatia foi de 10,9%, com total de 244,1 mil importados emplacados no ano.
As expectativas positivas em relação aos importados decorrem do fim do Inovar-Auto em 31 de dezembro. A partir deste mês de janeiro todos os importados passam a pagar o mesmo IPI dos carros nacionais, ou seja, não há mais a penalidade de 30 pontos adicionais para esses veículos, assim como também foi extinto o sistema de cotas.
O próprio presidente da Anfavea, Antonio Megale, admitiu em entrevista coletiva na sexta-feira, 5, que diante da nova realidade do mercado a participação dos importados deve saltar de 10% para 15% já neste ano. Como a projeção da Anfavea é a de um mercado interno de 2,5 milhões de veículos, 15% representariam a venda no ano de 375 mil unidades importadas. Ou seja, no comparativo com as 244,1 mil unidades do ano passado haveria um expressivo crescimento de 53%.
No comparativo de 2017 com 2016, quando foram comercializadas 273,5 mil unidades vindas de fora, as importações caíram 10,7%. A venda de carros importados no Brasil chegou a 617 mil unidades em 2014, volume que baixou para 414,3 mil em 2015 e não parou de cair até o ano passado.
Os números da Anfavea contemplam todo o universo de veículos importados, incluindo os vindos de países com os quais o Brasil mantém acordo bilateral, como Argentina e México, que são os principais exportadores de carros para cá. E os negócios com a Argentina devem crescer este ano em função do de novos modelos a serem produzidos lá e que já têm venda garantida no Brasil, como é o caso do Fiat Cronos, que chega por aqui em fevereiro.
A Abeifa, que tem dezessete marcas afiliadas, incluindo algumas que só importam e outras que também produzem localmente, divulgou nesta semana o balanço de 2017 a as projeções para 2018.
Considerando apenas os seus associados, o total de emplacamentos atingiu 29.751 unidades importadas, volume 17% menor em relação ao de 2016, de 35.852 veículos. Para 2018, a Abeifa estima acumular vendas de 40 mil, o que representaria uma expansão de 35% sobre o resultado de 2017.
Foto: Divulgação/Fiat
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