Por Alzira Rodrigues | alzira@autoindustria.com.br
Os volumes ainda são extremamente baixos mas, aos poucos, os veículos híbridos e elétricos vêm ganhando espaço no Brasil. Líder absoluto em vendas entre os modelos do gênero, o Toyota Prius teve suas vendas quintuplicadas no ano passado, passando de apenas 486 unidades em 2016 para 2.405 em 2017.
Com isso, a participação do híbrido da Toyota no ranking dos sedãs médios, incluindo todos os modelos flex e gasolina, subiu da 18ª para a 11ª posição no ano passado. O 10º colocado nesse ranking, o Audi A3 sedã, vendeu 2.819 unidades, apenas 414 unidades a mais.
O Prius respondeu por 73% das vendas de elétricos e híbridos no País, que totalizaram, segundo dados da Anfavea, 3.296 unidades em 2017, três vezes mais do que o volume de 2016, que foi de apenas 1.091.
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Toyota Prius acelera vendas dos híbridos no Brasil
Enquanto no mundo todo os elétricos e híbridos aparecem como prioridade nos planos das montadoras de veículos, no Brasil o tema ainda é polêmico. A própria Anfavea, quando o tema vem à tona, destaca a importância do etanol brasileiro, argumentando que em seu ciclo total esse combustível gera menos emissões de poluentes do que o carro elétrico.
De qualquer forma há um movimento no sentido de o elétrico/híbrido pagar menos impostos por aqui, uma das formas de incentivar suas vendas. Em meados do ano passado foi inclusive criado um grupo de estudos dentro das discussões em torno do programa Rota 2030 para avaliar o tema.
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Elétricos e híbridos ganham grupo específico no Rota 2030
Como o Rota 2030 não avançou como se espera em seus temas principais, como eficiência energética e incentivos para Pesquisa&Desenvolvimento, o debate sobre elétricos e híbridos, ao menos aparentemente, ficou para segundo plano.
Foto: Divulgação/Toyota
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