Por Redação
As autopeças brasileiras ampliaram em 12,9% as exportações no ano passado em relação ao anterior, atingindo total de US$ 7,41 bilhões destinados a 199 países. As importações, de 189 diferentes locais, tiveram alta menor, de 7,8%, mas somaram valor maior, de US$ 12,7 bilhões.
Com esses resultados, divulgados na quinta-feira, 1, pelo Sindipeças, o País chegou a dezembro com déficit acumulado de US$ 5,3 bilhões em autopeças, valor 1,5% maior do que o registrado no ano anterior. Apesar de ter crescido, o déficit foi menor do que o projetado pelo Sindipeças no início de 2017. A expectativa era a de uma alta de 12,6%.
Segundo a entidade, que toma por base as informações do MDIC, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, boa parcela das exportações foram de negócios intercompany.
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Em dezembro, particularmente, as vendas externas do setor atingiram US$ 635,9 milhões, o que representou incremento de 8,4% em relação a dezembro de 2016 e de 3,5% em comparação ao mês imediatamente anterior. Em comparação com a série histórica, dezembro registrou o melhor desempenho desde 2014, mostrando sinais de que as exportações estão caminhando para um processo de crescimento após a crise.
As importações em dezembro somaram US$ 942,2 milhões, resultado muito próximo ao do mesmo mês de 2016. Já em relação ao mês imediatamente anterior, houve retração de 16,3% devido a fatores sazonais, segundo relatório do Sindipeças.
Com as exportações em alta, o déficit comercial apresentou reversão ao longo de 2017 em relação a 2016 desde abril. No primeiro trimestre, o déficit era 40,2% superior ao valor registrado no mesmo período de 2016. Ao final do ano, a alta foi de apenas 1,5%.
Por países de destino, as exportações cresceram 21,6% para a Argentina – nosso principal mercado –, 14,8% para os EUA, 3,2% para o México, 6,5% para a Holanda, 10,3% para a Alemanha e 17,6% para o Chile. A Turquia, décimo nono destino das exportações, duplicou as aquisições dos fabricantes brasileiros.
Do lado das importações, é notória, segundo o Sindipeças, a ascensão da China – hoje o principal vendedor de peças para o Brasil –, México e Coreia do Sul. Embora os volumes sejam menores, não se pode desconsiderar o crescimento das importações provenientes da Índia (26,2%), Paraguai (60,9%) e República Tcheca (29,8%).
Foto: Divulgação/Delphi
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