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Dirigir um carro esportivo é melhor que beijar na boca

Joel Leite

Por Joel Leite

Pesquisa feita pela Ford mediu momentos de picos de emoção em voluntários enquanto realizavam atividades como beijar a pessoa amada. O resultado foi surpreendente: o beijo, além de outras atividades avaliadas, não superou a emoção de ir ao trabalho dirigindo um carro esportivo. A única atividade considerada mais emocionante foi andar de montanha-russa.

O estudo foi feito na Europa por neurocientistas, que utilizaram sistema de inteligência artificial desenvolvido pela empresa de tecnologia Sensum para medir as emoções dos participantes. A conclusão é que dirigir um esportivo diariamente é uma das melhores maneiras de aumentar o bem-estar e a satisfação emocional.

Especialistas da montadora estudam como os veículos poderão um dia reconhecer as emoções, o nível de stress, a distração e o cansaço do motorista, e assim desenvolver tecnologias para que os carros tenham autonomia para assumir o controle da direção em situações de emergência.

Valorização do pós venda

A Hyundai lançou plano especial de garantia para a versão topo de linha do Creta, a Prestige. Oferece as primeiras cinco revisões gratuitas, além de manter os cinco anos de garantia que já é dada aos demais modelos da marca. O sistema cobre os custos de peças e mão de obra das cinco revisões,programadas para cada 10 mil quilômetros.

A maioria das montadoras está investindo no atendimento pós venda. Fabricantes e importadores perceberam que não basta vender o carro. É preciso dar assistência permanente, porque com isso conseguem manter a fidelidade do cliente. É um investimento que compensa.

Estatísticas revelam que o custo de reconquistar um cliente perdido (que deixou a marca por algum motivo) é sete vezes maior do que conquistar um cliente novo. Daí a importância de um bom atendimento. Além disso, a boa imagem do carro no mercado de usados garante maior valor residual na hora da revenda, o que significa maior retorno do valor investido na compra do zero.

Novidade do Peugeot 3008 é tecnologia

A Peugeot está comemorando o sucesso do Peugeot 3008, que não vende mais de 500 unidades por mês porque a fábrica na França não entrega. Agora a montadora lançou uma versão “mais tecnológica”. Veja como a tecnologia embarcada domina, hoje, o mercado de carros: a nova versão  não tem nada de diferente, pois conta com a mesma carroceria, motor e acabamento.

O que muda são os equipamentos, tornando o 3008 “outro carro”. Ele agora tem frenagem automática de emergência e alerta de colisão, correção e alerta de permanência em faixa, detector de fadiga, assistência de farol alto,piloto automático, sistema de ponto cego ativo, leitor de sinalização de velocidade  e estaciona sozinho. Com tudo isso, tem gente que está pagando com prazer o preço de R$ 150 mil pela nova versão.

Automóvel completa 132 anos

A Alemanha comemorou os 132 anos da primeira patente de um veículo automotor. No dia 29 de janeiro de 1886 o engenheiro Karl Benz desenvolveu um motora a combustão de um cilindro e de 0,9 litro, capaz de render de 2/3 de HP a 250 rotações por minuto. Tem idéia do que é isso? A potência do primeiro automóvel do mundo era de menos de um cavalo.

O motor foi montado em um triciclo, também desenvolvido por Karl Benz, que se tornou icônico como o primeiro carro do mundo. Suas rodas traseiras eram enormes e a dianteira, pequena, tinha banco alto e uma manivela que controlava a direção da roda dianteira.

Berta, mulher de Benz, conduziu o veículo até a casa dos seus pais com o objetivo de conseguir deles dinheiro para investir na primeira montadora do mundo. A viagem de 96 quilômetros durou cinco horas, mas o sacrifício valeu: o investimento foi feito e permitiu a produção do primeiro lote de 25 unidades.

Benz registrou seu invento e ignorou a experiência de Gottlieb Daimler, que muito perto da sua casa estava também desenvolvendo o projeto de um carro, um quadriciclo lançado logo depois. E só 39 anos depois, em 1925, os dois fundiram suas fábricas, nascendo a Daimler Benz, que atuou até 1998. Hoje a empresa se chama simplesmente Daimler.

•  Renault quer recuperação com o Kwid

Depois de amargar um modesto sétimo lugar no ranking por marca em janeiro, a Renault anunciou que vai acelerar a produção do Kwid “para atender a grande demanda do carro no varejo”. Ssegundo a fábrica, a espera pela entrega chegou a 40 dias. Hoje, a espera ainda é de quase um mês.

O objetivo é entregar dez mil unidades do carro até o fim de fevereiro. O Kwid é este ano o principal produto da marca, mas vendeu apenas 2.730 unidades no primeiro mês do ano. O Sandero, que fechou 2017 em sexto lugar, descambou para o 23º lugar em janeiro, com 2.666 unidades.

A Renault permaneceu por muitos anos como a quinta marca do Brasil, primeira entre as “novas”, mas fechou 2017 em sétimo lugar, com 7,7% de participação. Repetiu a posição no ranking em janeiro, mas caiu em participação: 6,4%.

* Joel Leite é jornalista, palestrante e criador da Agência AutoInforme, agência especializada no setor automotivo

 

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George Guimarães

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