Em contrapartida, despenca a procura por modelos acima de 2 litros
Participação desses modelos continua em alta. Em contrapartida, despenca a dos automóveis com motor acima de 2 litros.
Por Alzira Rodrigues
O ano começou confirmando tendência já verificada em 2017 com relação aos modelos 1.0. A demanda pelos carros de menor cilindrada, que no passado dominaram o mercado brasileiro, voltou a crescer no Brasil.
A participação desse tipo de modelo – que tem IPI menor, de 11% – saltou de 33,2% para 34,5% de 2016 para 2017 e em janeiro chegou a 34,8%.
Foram emplacadas 51,7 mil unidades de carros 1.0 no primeiro mês do ano, o que representou alta de 26,9% sobre janeiro do ano passado. O mercado total de automóveis, no mesmo comparativo, cresceu 23,1%.
Também em 2017 a demanda pelos veículos de menor cilindrada cresceu mais do que a média do mercado – 14,1% e 9,2%, respectivamente. A chegada de novos modelos com opção de motorização 1.0, como o Polo, Renault Kwid e Fiat Argo, certamente pesam nessa expansão do segmento. A Renault, inclusive, acaba de anunciar aumento de produção do Kwid para adequar-se à procura do seu novo modelo no varejo.
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Os automóveis com motorização na faixa intermediária, de 1.0 a 2.0, que recolhem 11% na versão flex – continuam dominando o mercado, mas com participação em queda. Eles baixaram de uma fatia de 64,6% em 2016 para 63,7% em 2017.
Em janeiro, com a venda de 94,7 mil unidades e um crescimento de 21,3% sobre o mesmo mês do ano passado, esses modelos tiveram participação de 63,6%.
A faixa que mais perde é a de modelos com motor acima de 2 litros, que recolhe IPI de 18% se for flex e de 25% na opção a gasolina. Em janeiro, suas vendas foram de apenas 2.369 unidades, com queda de 4,5% em relação ao mesmo mês de 2017.
A participação dos modelos acima de 2 litros baixou de 2,2% em 2016 para 1,8% em 2017 e ficou em apenas 1,6% em janeiro deste ano, ou seja, pode ser considerado um nicho de mercado no Brasil.
Foto: Divulgação/VW
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