Importado dos Estados Unidos, SUV estará nas revendas em abril em versão única por R$ 179,9 mil
Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
Ele já teve momentos de muito mais brilho no mercado brasileiro, como em 2014, quando registrou mais 6,9 mil unidades vendidas. Mas desde 2015, com a chegada de seu irmão nacional menor e bem mais barato, o também utilitário esportivo HR-V, o importado CR-V viu suas vendas minguarem e, praticamente, desaparecerem no ano passado. Em 2015 e 2016, por exemplo, limitaram-se à media anual de 1,9 mil unidades.
Em 2018, imagina a Honda, tudo vai ser diferente. Afinal, a empresa colocará nas revendas, a partir de abril, a quinta geração do modelo fabricado nos Estados Unidos. Mesmo assim, em bases mercadológicas totalmente novas: montadora projeta vendas de somente 400 unidades até o encerramento de 2018.
As mudanças estão até mesmo sob o capô, onde agora está abrigado, pela primeira vez na história do SUV, um motor turbo: o 1.5 a gasolina de quatro cilindros e 190 cavalos. A transmissão é do tipo CVT e o sistema inteligente de tração aciona as quatro rodas quando necessário, automaticamente. A Honda importará apenas aversão Touring, topo de gama e oferecida por R$ 179,9 mil.
O novo CR-V deriva da mesma plataforma de Accord e Civic Geração 10, tem assim maiores distância entre-eixos e largura — o espaço para as pernas dos ocupantes do banco de trás aumentou em 5,3 cm. A carroceria é somente menos conservadora do que a da geração anterior, ainda que a Honda afirme que “mostra um novo caminho com atitude agressiva”.
Os faróis e as luzes de neblina são em full LED. A grade dianteira é ativa e se fecha para reduzir o arrasto aerodinâmico. As rodas 18 polegadas são de alumínio e o modelo incorpora várias tecnologias já comuns ao segmento, como abertura e fechamento do porta-malas com movimento dos pés.
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O painel de instrumentos é digital e, além das várias já conhecidas na maioria dos veículos, oferece diversas informações ao motorista no display central, como necessidade de troca de óleo, do filtro de ar, do fluído da transmissão, velas ou líquido de arrefecimento e até o momento de fazer o rodízio dos pneus. Há teto solar, partida do motor remota, banco do passageiro dianteiro com quatro regulagens elétricas e o do motorista, com oito.
O SUV dispõe de seis airbags e de uma série de sistemas de segurança ativa e passiva. Um deles é o Honda LaneWatch, já presente no Accord e no Civic Touring, que utiliza câmera na parte inferior do retrovisor do lado do passageiro para mostrar uma imagem em ângulo aberto da via em tela de sete polegadas. A imagem aparece quando o pisca-pisca da direita é acionado ou quando botão na ponta da alavanca do pisca for pressionado.
Resta saber se com essa nova geração consumidor brasileiro voltará novamente seus olhos para o CR-V, que brigará com concorrentes também renovados e outros que não existiam em 2016, último ano de vendas mais significativas do modelo da Honda. Mesmo que a montadora projete somente quatro centenas deles como novos propietários do utilitário esportivo.
Apenas para referência: o líder do segmento de SUVs é o Jeep Compas, que só no primeiro bimestre registrou mais de 8,3 mil emplacamentos. O segundo colocado é exatamente o irmão HR-V, que teve quase 7,5 mil unidades negociadas. E depois deles, há outros quarenta SUVs vendidos no País.
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