Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
No momento em que se discute o etanol como a melhor solução brasileira na busca por maior eficiência energética e menor emissão veicular de CO2, a Volkswagen e a Magneti Marelli comemoram o aniversário de 15 anos do lançamento do motor flex no País.
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Desenvolvida pela Magneti Marelli, a tecnologia Total Flex estreou no Brasil no dia 23 de março de 2003 no Gol Power 1.6. “Protagonista de muitas tecnologias e inovações em seus 65 anos no País, a Volkswagen foi pioneira com o Total Flex e já produziu 6,7 milhões de veículos flexíveis no País”, destaca Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen Região América do Sul e Brasil
Inteiramente desenvolvida no Brasil e reconhecida internacionalmente como exemplo de contribuição da indústria automobilística brasileira à sustentabilidade e à preservação ambiental, a tecnologia flexfuel proporcionou ao consumidor brasileiro a liberdade de escolha e a possibilidade de optar pelo combustível mais econômico.
Em comunicado sobre os 15 anos do Total Flex, a Volkswagen salienta ter feito uma série de melhorias em seus motores, incluindo os que utilizam essa tecnologia. O resultado, segundo a montadora, são motores cada vez mais modernos, que combinam bom desempenho com baixo consumo de combustível.
Para exemplificar, a Volkswagen informa que o Gol atual, com motor 1.0 de três cilindros, da Família EA211, tem consumo combinado (estrada/cidade) de 13,9 km/l, sendo 23% mais econômico do que o Gol 1.0 Total Flex 2004.
12 milhões – A Magneti Marelli, por sua vez, informa que desde o desenvolvimento do SFS® (Software Flexfuel Sensor), que revolucionou a indústria automobilística no Brasil, já são mais de 12 milhões de automóveis fabricados no País equipados com esta tecnologia.
A empresa, que fornece seu sistema para as montadoras CAOA Chery, FCA, Mitsubishi e Volkswagen, destaca ter promovido uma série de aperfeiçoamentos em seu sistema ao longo dos 15 anos. Dentre elas o desenvolvimento e lançamento do sistema de partida a frio que dispensa o tanquinho de gasolina.
“O sistema SFS® foi um grande acerto porque deixa o consumidor livre para escolher qual tipo de combustível deseja usar e veio para ficar, principalmente porque se adapta perfeitamente às novas matrizes energéticas, como os veículos híbridos”, explica Gino Montanari, diretor de P&D da Magneti Marelli Powertrain e Sistemas Eletrônicos.
Segundo a Magneti Marelli, além de ser um sistema muito bem recebido no Brasil, o flexfuel também desperta cada vez mais interesse em outros mercados. “Nos últimos anos, o volume de exportações do SFS® aumentou significativamente para vários países da América do Sul, entre eles Argentina e Paraguai”, ressalta Montanari.
Foto: Divulgação/VW
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