Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br

A Toyota parece ter pegado gosto por recalls no Brasil. Apenas um dia depois de anunciar a chegada da linha 2019 do Corolla, a montadora convocou mais dois, ambos envolvendo o seu carro mais vendido no País. No ano passado, a marca foi a que mais teve veículos envolvidos em campanhas do gênero, 573 mil.

Para o primeiro dos chamamentos feitos nesta terça-feira, 3,  estão sendo convocados os proprietários de exatas 53.635 unidades do modelo em decorrência de eventual problema no deflagrador do airbag do passageiro da frente. A fabricante do sistema é, mais uma vez, a Takata, empresa responsável por milhões de airbags defeituosos em todo o mundo nos últimos anos.

Segundo montadora, investigação realizada pelo fornecedor no Japão apontou que o deflagrador da bolsa de ar apresentou “degradação após longos períodos de exposição a altas temperaturas, grandes variações de temperatura e alta umidade”.

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A montadora admite que um deflagrador desgastado pode estar “mais suscetível a romper-se inadequadamente no caso de colisão do veículo, o que pode provocar a dispersão de fragmentos de metal da carcaça” do componente, “causando lesões físicas graves, ou até fatais, ao passageiro e aos demais ocupantes do veículo”.

Os veículos que deverão passar pela inspeção e reparo a partir do dia 4 de abril foram fabricados entre janeiro e dezembro de 2013. As concessionárias substituirão o deflagador e o procedimento requer agendamento prévio.

Já para os proprietários do Corolla Gli 1.8 com câmbio CVT produzidos entre outubro de 2013 e agosto do ano passado, um total de 65.963 unidades, a preocupação é com a unidade de comando eletrônico da transmissão.

A programação do sistema foi incorreta e, reconhece a Toyota, poderá ocorrer mau funcionamento da válvula solenóide  da CVT, resultando no aparecimento de uma luz de advertência no painel de instrumentos e na limitação da velocidade do veículo em até 60 km/h.

Os proprietários deverão se dirigir à rede de concessionárias da marca, a partir de 16 de abril, para reprogramação da central de comando e, caso necessário, reparar a transmissão.


Fotos: Divulgação/Toyota

 

George Guimarães
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