Segmento cresceu 33,8% em três anos e pessoas físicas dominam as compras, com mais de 50%
Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
No embalo do agronegócio em alta no País, a procura por consórcio de máquinas e implementos agrícolas registrou crescimento de 33,8% nos últimos três anos, com o total dos participantes ativos no segmento saltando de 69,5 mil para 93 mil no período.
Aproveitando a realização da Agrishow 2018, o maior evento do gênero na América Latina, a Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, divulgou levantamento específico do segmento, com dados sobre perfil dos participantes e gastos com aquisições.
Do total de 93 mil consorciados ativos registrados em março deste ano, 48 mil eram pessoas físicas, com participação de 51,6%, enquanto as jurídicas, com 36,25 mil, significaram 39%. Os produtores rurais ficaram com 9,4%, somando 8,75 mil consorciados.
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O maior volume de consorciados ativos concentra-se na região Sudeste, com 33,7% em março deste ano. Nas demais regiões, foram observados os percentuais de 26,9% no Sul, 25% no Centro-Oeste, 10,6% no Nordeste e 3,8% no Norte.
Na avaliação de Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac, os efeitos da presença do sistema de consórcios no agronegócio ratificaram que produtores e empresários do setor continuam planejando suas compras e, nesse sentido, utilizam a modalidade para retirar o bem de acordo com suas conveniências. Dentre as vantagens do consórcio, destaca os baixos custos, prazos longos e, principalmente, diversidade nas formas de pagamento.
As prestações tanto podem ser mensais, como por safra, com pagamento anual ou adiantamentos trimestral ou semestral. Com crédito médio de R$ 191,5 mil verificado em março, o segmento de máquinas e implementos agrícolas anotou valores praticados entre R$ 11,3 mil e R$ 680 mil.
O subsegmento com maior participação é o dos tratores de tratores de rodas e esteira, que representaram 38% dos negócios efetivados via consórcio. Na sequência vêm os implementos agrícolas/rodoviários (32%), colheitadeiras (18%) e os cultivadores motorizados (12%).
Com grupos variando de 60 a 120 meses, com média de 114 meses, a taxa média mensal de administração praticada manteve-se em 0,110% no último ano.
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