Indústria

Importações de autopeças chinesas e japonesas crescem 27%

Indústria brasileira comprou US$ 754,8 milhões em componentes dos dois países

Por Alzira Rodrigues | alzira@autoindustria.com.br

As importações de autopeças ampliaram-se em 12,6% este ano, atingindo total de US$ 3,5 bilhões no primeiro trimestre, contra os US$ 3,1 bilhões do mesmo período de 2017. Destaque nesse contexto para a compra de autopeças asiáticas.

Só da China, que desde o ano passado é o maior país exportador de componentes automotivos para o Brasil, foram adquiridos US$ 448,4 milhões, o que representou incremento de 26,4% no comparativo anual. Do Japão, o quinto no ranking dos países que mais fornecem componentes para a indústria brasileira, vieram US$ 310 milhões, alta de 27,1% no mesmo comparativo.

De acordo com balanço divulgado pelo Sindipeças, as compras efetivadas na Asia e Oceania foram as que mais cresceram este ano – alta de 21,5%, num total de US$ 1 bilhão 173 milhões nos primeiros três meses do ano.

A expansão foi de 7,1% nos negócios com a Europa, que chegaram a US$ 1 bilhão 70 milhões no trimestre, e de 5% no caso da América do Norte, região que vendeu US$ 704,4 milhões em autopeças para o Brasil no trimestre. Na sequência vem a América do Sul, com crescimento de 12,5% e transações da ordem de US$ 259,2 milhões.

No ranking por país, os Estados Unidos perderam a posição de líder que ocupavam até o ano passado e aparecem no terceiro lugar da lista dos que mais mandaram autopeças para o Brasil no primeiro trimestre deste ano. Vieram de lá US$ 377,7 milhões em componentes, valor 10% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Já as compras na Alemanha cresceram 33,7%, para US$ 402 milhões, e o país agora é vice-líder entre os que mais vendem peças para cá. Também o México – quarto colocado nesse ranking – ampliou negócios com o Brasil. As importações do México chegaram a US$ 316,3 milhões no trimestre, com alta de 30,9% no comparativo anual.

Exportações – Assim como as importações, também as exportações cresceram este ano, inclusive em índice maior, de 20,6% – US$ 1,9 bilhão nos primeiros três meses deste ano, contra US$ 1,57 bilhão em idêntico período de 2017. Mas a balança comercial continua negativa em US$ 1,6 bilhão.

Leia mais

Autopeças: déficit comercial cresce 4,2% este ano.

A Argentina figurou como principal destino das exportações de autopeças brasileiras no primeiro trimestre, com participação de 31% nos negócios totais do setor. O país vizinho comprou US$ 587 milhões, 27,1% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Também representam importantes mercados para as autopeças brasileiras os Estados Unidos, com negócios da ordem de US$ 346,3 milhões no trimestre e participação de 18,3%, o México, com US$ 176,6 milhões e fatia de 9,3%, e a Alemanha com compras da ordem de US$ 141,1 milhões e 7,4% de penetração.


Foto: Pixabay

Compartilhar
Publicado por
Alzira Rodrigues

Notícias recentes

Volvo garante cinco estrelas no primeiro Truck Safe do Euro NCAP

Novo protocolo de testes de segurança da organização passa por avaliações dos estágios de um…

% dias atrás

Dulcinéia Brant é a nova VP de compras da Stellantis na região

Ela substitui Juliano Almeida, que terá nova posição global na empresa

% dias atrás

Automec 2025 terá 700 expositores de outros países

É um número 20% superior ao da edição de 2023, também realizada no São Paulo…

% dias atrás

Stellantis apresenta a STLA Frame para veículos grandes

Plataforma a bateria da fabricante promete autonomia de até 1.100 km

% dias atrás

Com fraco desempenho de elétricos, mercado europeu cresce 0,7% em 2024

Ford vai demitir 4 mil trabalhadores na região até 2027

% dias atrás

Mercedes-Benz negocia 480 ônibus para BH

Transporte de passageiros

% dias atrás