Indústria

Autopeças têm receita ampliada em 23,8%

Balanço do primeiro trimestre indica o melhor resultado desde 2014

Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br

O faturamento da indústria brasileira de autopeças cresceu 23,8% no primeiro trimestre deste ano com relação ao mesmo período de 2017. É o melhor resultado desde 2014, segundo dados divulgados pelo Sindipeças, que indicam expansão de dois dígitos em todos os negócios do setor.

As vendas para as montadoras tiveram alta de 24,2%, enquanto as exportações subiram 34%, mensuradas em reais, e 29,8% em dólares. Segundo o Sindipeças, a recente crise cambial na Argentina afetará os números do setor a partir de maio, por causa do impacto que trará para as exportações. Em contrapartida, se a desvalorização do real perdurar, haverá estímulos adicionais às exportações de autopeças brasileiras, principalmente para América Latina,  Estados Unidos e Europa.

Também o mercado de reposição expandiu-se no primeiro trimestre. As vendas para o segmento cresceram 14,7% em comparação a igual período de 2017 e as operações entre empresas do setor aumentaram em 10,9%.

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“Na passagem de fevereiro para março, o faturamento nominal das autopeças avançou 16,9%, após queda de 5,3% em fevereiro. O crescimento foi de 23,1% no mercado de reposição, de 18,3% nas vendas para montadoras, de 16,4%  nos negócios intrassetoriais e de 6,9% nas exportações em dólar”, destaca o Sindipeças em seu relatório trimestral, informando que o maior número de dias úteis no terceiro mês do ano foi um dos fatores que influenciou a melhora dos resultados no comparativo mensal.

O nível de utilização da xapacidade iInstalada observou queda de dois pontos percentuais em março, mas se manteve acima dos 70%. O emprego voltou a crescer na passagem mensal (0,25%) e houve incremento de 8,7% em relação ao primeiro trimestre de 2017.

De acordo com o Sindipeças, entre as razões que explicam a recuperação da atividade do setor, destacam-se a retomada da confiança dos agentes econômicos, a edução da taxa de juros, a baixa inflação e melhoria da renda real, que têm proporcionado um ambiente mais virtuoso para a expansão do crédito.


Foto: Divulgação/Delphi

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Alzira Rodrigues

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