Por George Guimarães | george@autoindustria.com.br
A Mini confirmou para meados do mês que vem a chegada do novo Mini Hatch às concessionárias. O observador menos atento talvez não o diferencie da linha passada, até porque o modelo mais conhecido da marca britânica recebeu apenas retoques estéticos nos faróis e lanternas. Fora isso, conta agora com nova transmissão de sete velocidades para algumas versões e ganhou mais conectividade.
Mas as novidades mais relevantes, e perceptíveis, na parte externa são os faróis em LED, assim como as lanternas traseiras, cujo desenho agora remete à bandeira do Reino Unido. Há novas opções de rodas e foi adotada uma logotipia mais moderna para o nome da marca. No sempre charmoso interior, foram modificados apenas detalhes na iluminação. O sistema Minio cConnected agora tem Apple CarPlay.
O Mini Hatch reestilizado será vendido em 24 pontos em seis versões: duas com cinco portas — Cooper e Cooper S — e quatro com três portas — Cooper Exclusive , Cooper S , Cooper Top 3p e John Cooper Works. Os preços variam de R$ 119.990, no caso do Cooper três portas, até R$ os 179.990 do JCW.
São três opções de motorização disponíveis: o tricilíndrico 1,5 litro Twin Power Turbo, de 136 cavalos, para o Cooper Exclusive 3P, Cooper Top 3P e Cooper 5P, o 2 litros Twin Power Turbo, quatro cilindros e 192 cavalos, para as versões S de três e cinco portas, e o 2 litros Twin Power Turbo, também de quatro cilindros com potência de 231 cavalos que leva o John Cooper Works da imobilidade aos 100 km/h em apenas 6,1 segundos e a 246 km/h de velocidade máxima.
A nova linha inaugura uma nova transmissão automática Steptronic de sete marchas. versão John Cooper Works, porém, tem caixa de oito velocidades.
O Mini Hatch reestilizado será vendido em 24 pontos em seis versões: duas com cinco portas — Cooper e Cooper S — e quatro com três portas — Cooper Exclusive , Cooper S , Cooper Top 3p e John Cooper Works. Os preços variam de R$ 119.990, no caso do Cooper três portas, até R$ os 179.990 do JCW.
Segundo , diretor da marca no Brasil, o modelo deve seguir respondendo por metade das vendas da Mini no mercado interno, que também conta com a oferta do modelo Countryman. O executivo projeta vender cerca de 2 mil unidades dos dois modelos em 2018, crescimento da ordem de 30% sobre o volume negociado no ano passado e já verificado no primeiro quadrimestre, quando foramemplacado 411 veículos.
Apesar da forte retomada das vendas de veículos no mercado brasileiro nos primeiros quatro meses do ano e das projeções de crescimento de dois dígitos na média, Helder Boavida, presidente do BMW Group no Brasil, descarta a ideia de retomar a produção dos Mini na fábrica da Araquari (SC), de onde hoje saem apenas modelos da marca bávara. A unidade catarinense fabricou cerca de 600 unidades do Countryman durante oito meses entre 2015 e 2016.
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Boavida assegura que os planos para Araquari envolvem agora somente os BMW e, ainda assim, um novo produto dependerá do que propuser o programa governamental Rota 2030. “Temos vários modelos no nosso radar para produção local”, revela o executivo, que também atrela a importação de veículos eletrificados à confirmação da redução da alíquota de IPI para híbridos ou puramente elétricos.
A forte desvalorização do real frente ao dólar ainda não preocupa em demasia o principal executivo do BMW Group, cuja produção em Santa Catarina, hoje limitada a um turno de trabalho, depende fortemente de componentes importados.
“Não será por isso que a produção vai parar. Mas, obviamente, os custos começam a ser pressionados”, afirma Boavida, que, no entanto, nega qualquer repasse ao preço do produto final. Ao menos por enquanto.
Fotos: AutoIndústria
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