Associação local das fabricantes ainda avalia os impactos na cadeia produtiva devido à greve de caminhoneiros no Brasil
Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
A indústria automotiva Argentina ainda segue trajetória de crescimento apesar das dificuldades econômicas pelas quais o país atualmente atravessa com a desvalorização do peso e a alta nos juros. No mês passado, as fabricantes locais produziram 48.835 unidades, altas de 2,3% na comparação com abril, quando saíram das linhas 45.802 veículos, e de 3,5% sobre o desempenho do mesmo mês do ano passado (45.273 unidades).
Nos cinco primeiros meses, o setor acumulou 203.235 veículos produzidos, crescimento de 16% sobre as 175.158 unidades montadas no ano anterior.
De acordo com Luis Fernando Peláez Gamboa, presidente da Adefa, associação que reúne as fabricantes da Argentina, os próximos meses serão importantes para entender os impactos da correção cambial como também o comportamento das taxas de juros. “São variáveis que influenciam a produção, as exportações e as vendas do setor. Da mesma forma, estamos analisando o efeito provocado pela greve de caminhoneiro no Brasil em nossas atividades.”
Como no Brasil, os onze dias de paralisação dos caminhoneiros obrigaram as fábricas da Argentina interromper produção devido a falta de peças, “situação que levará vários dias até tudo voltar ao normal”, completa.
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Da produção argentina no mês passado, 21.431 veículos seguiram para outros países, volume que representa crescimentos de 7,7% em relação a abril, de 18.571 unidades, e de 7,4% quando confrontado com as 19.956 unidades exportadas em maio de 2017.
De janeiro a maio, as remessas somaram 98.676 unidades, alta de 24,5% sobre o volume embarcado no mesmo período do ano passado, de 78.720 unidades. Até o mês passado, do total do volume exportado pela indústria argentina, 68.148 veículos seguiram para o Brasil, o que representou 70% dos negócios.
O desempenho das vendas para as concessionárias foi único a apontar um resultado negativo. Apesar do crescimento de 4,1% em maio sobre abril, de 75.754 contra 72.748 unidades, o volume entregue representou queda de 4,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de 79.521 veículos negociados com a rede.
Com a parcela de maio, as vendas no atacado acumularam no ano 366.249 veículos, incremento de 9,4% em relação às 334.700 unidades registradas um ano antes.
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