Por Redação| autoindustria@autoindustria.com.br
A participação dos seminovos nas compras realizadas via consórcio continua crescendo. Em abril deste ano, conforme estudo divulgado esta semana pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, atingiu 75,2%. Esse índice era de 74,5% em outubro do ano passado e de 49,8% em 2011, quando a entidade iniciou o levantamento.
Segundo a Abac, o sistema de consórcios conta atualmente com pouco mais de 6 milhões de consorciados ativos no setor de automotores. No ato da compra da cota, o consorciado tem de escolher um veículo novo para servir de base para o contrato. Mas o sistema permite migrar para outro produto no momento da contemplação.
“A liberdade de escolha na hora da aquisição é uma das principais caraterísticas do consórcio”, comenta o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi. “Ao receber a informação de que dispõe de crédito para comprar seu carro zero, a pessoa tanto pode retirar o bem contratado como um outro modelo zero ou mesmo um usado”.
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→Consórcio: 74,5% das retiradas são de veículos seminovos.
Como normalmente o consorciado opta pelas versões básicas dos modelos 0K para pagar prestação menor, a saída para ter um carro mais completo sem gastos adicionais na hora da contemplação é o seminovo, aqueles com até três anos de uso e ainda em boas condições de rodagem. “Ele prefere um veículo mais equipado do que o novo”.
Feito com base em dados da B3, o estudo da ABC também mostra a evolução da participação média mensal da modalidade do consórcio no total dos negócios a prazo relativos a automóveis.
Em 2011, a presença do mecanismo nos carros 0k adquiridos a prazo era de 5,94%. No final do primeiro quadrimestre deste ano, alcançou 8,47%, com crescimento de 2,53 pontos percentuais. Nos veículos seminovos, a participação quase triplicou, saltando de 3,68% para 9,92% no mesmo comparativo.
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