Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
A forte recuperação nas vendas internas de implementos rodoviários em 2018 tem gerado números surpreendentes mesmo para quem projetava um momento melhor do setor após anos de recuo. É o caso do desempenho da Librelato. De janeiro a maio deste ano, a empresa vendeu 2,7 mil implementos, o dobro do que registrou no mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 1,3 mil unidades.
A empresa de 49 anos foi a implementadora que obteve o maior crescimento no mercado nacional, além de já ter negociado cerca 1 mil produtos em outros países. “É o resultado de um longo processo de investimentos em desenvolvimento de produtos mais leves, mais robustos e mais sustentáveis” , afirma José Carlos Sprícigo, CEO da Librelato.
“Nosso resultado é extraordinariamente positivo e um indicativo inequívoco de que os transportadores estão buscando produtos que oferecem qualidade superior e, sobretudo, maior rentabilidade operacional”, completa o executivo.
No acumulado dos primeiros cinco meses, o setor todo registrou 31,5 mil implementos negociados, 55,6% a mais do que em igual período do ano passado. Neste ano, a média de vendas mensais da Librelato subiu para 550 unidades contra as cerca de trezentas registradas por mês no primeiro semestre de 2017.
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Sprícigo entende que, com a recuperação da atividade econômica, especialmente do agronegócio, a expectativa é de que a indústria de implementos encerre 2018 com crescimento da ordem de 50% em relação ao ano passado. Para a própria Librelato, porém, ele espera avanço ainda mais significativo, cerca de 80%. Muito em função também da oferta de novos produtos.
Atualmente, a Librelato possui três unidades fabris responsáveis principalmente pelos produtos de linha pesada (reboques, semirreboques, bitrens, tritrens e rodotrens), duas em Içara-SC e uma em Criciúma-SC. Uma quarta está localizada em Orleans-SC e se dedicada à produção de carrocerias sobre chassi.
A empresa encerrou o ano passado com 12% de participação. “Para 2018, estamos projetando algo próximo de 15%”, calcula o CEO da Librelato.
Foto: Divulgação
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