Por Redação |autoindustria@autoindustria.com.br
O sistema de consórcio registra crescimento gradativo este ano e bateu recorde de venda de novas cotas em maio, conforme balanço divulgado pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, na quarta-feira, 11. A alta no segmento automotivo, que engloba veículos leves, pesados e motos, foi de 10,1% no acumulado dos primeiros cinco meses em relação ao mesmo período de 2017.
Foram comercializadas este ano 880,2 mil cotas de veículos, ante as 799,8 mil de janeiro a maio do ano passado. A adesão de novos consorciados em maio chegou a 191,3 mil.
Destaque para o consórcio de pesados (caminhões, ônibus, semirreboques, tratores, implementos), que registrou expansão de 20,1% no acumulado de 2018, com a venda até maio de 22,4 mil cotas. O número de participantes ativos nos pesados atingiu 277 mil, número 5,1% superior ao registrado no mesmo período de 2017. O volume de créditos comercializados acumulou R$ 3,37 bilhões, alta de 22,5%.
A evolução na venda de novas cotas de automóveis e comerciais leves no ano foi de 8,5%, com total de 467 mil adesões. O número de participantes ativos nesse caso atingiu 3,57 milhões, expansão de 4,1% no comparativo anual. O volume de créditos comercializados chegou a R$ 19,4 bilhões, crescimento de 8,3% sobre os primeiros cinco meses do ano passado.
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No caso das motos, as altas no acumulado do ano foram de 11,5% no volume de adesões, com a venda de 390,8 mil novas cotas, e de 10,2% na somatória dos negócios em relação aos mesmos cinco meses de 2017, com R$ 3,25 bilhões de crédito comercializados.
Ao divulgar o balanço dos primeiros cinco meses do ano, o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, destacou que o sistema foi um dos poucos não afetados pela greve dos caminhoneiros no final de maio.
“Na contramão da economia e apesar do menor número de dias úteis trabalhados, o sistema de consórcio conquistou bons resultados em maio, com novo recorde mensal de vendas”, comentou Rossi. “Os valores relativos às contemplações colaboraram diretamente para a sequência das atividades dos diversos elos da cadeia produtiva: indústria, comércio e prestação de serviços. De janeiro até maio, foram quase R$ 17 bilhões liberados para a economia brasileira”.
Foto: Divulgação/Consórcio Caoa
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