Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br

A  terceira edição do Selo Maior Valor de Revenda – Motos consagrou a Honda NXR 160 Bros como a motocicleta de menor desvalorização do mercado brasileiro no último ano. A trail depreciou apenas 6,7% depois de um ano de uso, o menor índice entre todos os modelos avaliados,  e levou a Honda a receber a certificação Maior Valor de Revenda pelo terceiro ano consecutivo.

Além da Bros, a campeã geral, a montadora, que detém cerca de 80% do mercado nacional de motocicletas, venceu em outras duas categorias das 17 categorias da premiação: Motoneta, com a Biz 110i (9,1% de depreciação), e Street, com a linha CG 125 (8,5%).

A  premiação anual, concedida pela  Agência Autoinforme e realizada em parceria com a Textofinal de Comunicação, baseia-se no Estudo de Depreciação, que avaliou o comportamento dos preços das 138 motos novas mais vendidas, de 17 marcas, no mercado brasileiro.

A pesquisa é elaborada pela AutoInforme a partir de cotações  da Molicar dos preços realmente praticados no mercado e não os de tabela. Para determinar o índice de depreciação,  são comparados os preços reais (praticados) das motos zero quilômetro vendidas em abril de 2017 com os preços das mesmas motos, usadas, vendidas no mesmo mês de 2018.

Apesar de a Honda ter o modelo mais valorizado de todos, coube à Yamaha o maior número de certificações. A marca levou cinco categorias: Crossover, com a MT-09 Tracer, 11,7% de depreciação; Scooter até 200 cc, com a NMAX 160 (12,5%); Naked até 800cc, com a MT-07 690 (11,7%); Naked acima de 800cc, com a MT-09 850 (11,4%) e na categoria Sport até 800cc, com a YZF-R3 com  depreciação de 11,8%.

Modelos da Triumph ficaram à frente de duas categorias: Big Trail até 800cc, com a Tiger 800 (12,8%), e  Clássica, com a Twin 900 (11,8%). O mesmo ocorreu com  a BMW, que levou a categoria Big Trail acima de 800cc, com a R 1200 GS ( 12,9%) e a Sport acima de 800cc, com a  S 1000 RR (11,1%).

Entre as motos custom a Harley-Davdson levou o selo na categoria acima de 800cc, com a Softail Heritage (14,6%). Na Touring, conquistou o primeiro e segundo lugares com a Touring Road King  e a Touring Street Glide , ambas com depriação de 12,3%.

A Shineray ganhou pela primeira vez na categoria de entrada 50cc, com 15,8% de depreciação. Na categoria Custom, a Kawasaki recebeu o selo com a Vulcan S 650 e uma taxa de 12,3% de depreciação na categoria e a Dafra ganhou o selo na categoria Scooter acima de 200 cc e uma taxa de depreciação de 12,6%.

LEIA MAIS

→Mercado interno cresce e puxa produção de motos

→Motos: condições especiais para o agricultor familiar.

Joel Leite, idealizador do SMVR-Motos e diretor da Agência AutoInforme, diz que o selo “procura incentivar a indústria e os importadores a oferecerem melhores produtos e  serviços de pós-vendas, de modo que o consumidor possa obter o máximo de seu investimento”.

“No Brasil”, prossegue Leite, “a moto proporcionou o verdadeiro direito de ir e vir para grande parte da população. Em 2000, pouco mais de 3,5 milhões de brasileiros utilizaram a moto para o seu transporte. Hoje são mais de 20 milhões”.


Fotos: Divulgação/ SMVR

George Guimarães
ASSINE NOSSA NEWSLETTER GRATUITA

As melhores e mais recentes notícias da indústria automotiva direto no sua caixa de e-mail.

Não fazemos spam!