Capacidade produtiva na Hungria inicial é de 400 motores diários
Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
A Audi caraterizou a solenidade como o princípio de “uma nova era” para a empresa. Não deixa de ter razão. Afinal, sua operação na Hungria inaugurou oficialmente nesta terça-feira, 24, a produção em série de motores elétricos.
Os primeiros motores produzidos na planta de Györ seguirão para Bruxelas, Bélgica, para aplicação nos Audi e-tron, primeiro modelo totalmente elétrico da marca.
A Audi revela apenas que investiu “dezenas de milhões de euros” na nova linha de produção. No total, cem funcionários trabalharão em área dedicada de 8,5 mil metros quadrados sob o conceito de montagem modular.
O projeto demandou um ano de trabalho e a capacidade produtiva atual, em apenas um turno de trabalho, é de cerca de 400 motores por dia, mas pode ser expandida de acordo com a demanda. A Audi, porém, já admite que deve adotar em breve até três turnos e contratar mais 30 trabalhadores até o fim do ano.
Apesar de uma sequência de montagem pré-definida, o sistema modular permite caminhos ramificados e mais liberdade no processo de produção. Veículos autônomos, controlados por um sistema inteligente de TI, transportam as peças para as estações de trabalho.
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“Györ agora entra em um campo completamente novo de especialização. Esse know-how exclusivo a transforma em nossa principal planta de motores elétricos,” afirmou Peter Kössler, membro do Conselho Administrativo para Produção e Logística da Audi AG, durante o ato simbólico.
A operação húngara produziu 2 milhões de motores no ano passado. A unidade é base produtiva de seis motores a gasolina e três a diesel, com potências variando de 86 cv a 639 cv. Aproximadamente 6 mil funcionários fabricam cerca de 9 mil motores por dia para as 32 plantas do Grupo Volkswagen.
Foto: Divulgação/Audi
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