Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
A Case IH, do Grupo CNH Industrial, fechou contrato de exportação de 15 colheitadeiras do modelo 6130 da linha Axial-Flow Serie 130 para a Austrália, o primeiro negócio fora da América Latina realizado a partir da fábrica de Sorocaba, no interior paulista.
“A Austrália é um país que exige um alto nível de tecnologia e de robustez em suas máquinas”, comenta Eduardo Penha, gerente de operações de vendas e planejamento de demanda Case IH Latam. “Por isso, encontrou nas colheitadeiras da Case IH, fabricadas no Brasil, a melhor opção, já que para atuar no solo brasileiro, além de muita tecnologia, os equipamentos precisam ser fortes para suportar o ritmo de trabalho, que é de mais horas em relação ao de outros países”.
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Outras fábricas da Case IH já abastecem mercados fora da América Latina, como é o caso da localizada em Piracicaba, também no interior paulista, que vende colhedoras de cana-de-açúcar para outros países desde 2005.
Para atender às diversidades do mercado, a Case IH produz quatro modelos diferentes da Axial-Flow Série 130: 4130 (da classe 5), 5130 e 6130 (da classe 6) e 7130 (da classe 7). Nessa linha, lançada em 2016, os motores mecânicos foram substituídos por motores eletrônicos FPT Industrial e o rotor Small Tube apresenta um volume 26% maior para o processamento de grãos, comparado ao modelo anterior.
A fábrica de Sorocaba, segundo a Case IH, tem certificação nível Prata do programa WCM, World Class Manufacturing, sistema empregado desde 2007 em todas as unidades produtivas da CNH Industrial que tem por objetivo eliminar perdas de qualquer espécie (energia, materiais e capital humano), reduzindo custos e prazo de entrega.
“A qualidade da fábrica reflete no produto. Por isso, as colheitadeiras da Case IH entregam mais qualidade nos grãos e aumentam a produtividade no campo”, diz Silvio Campos, diretor de marketing de produto da Case IH. “Esse desempenho é reconhecido tanto pelo mercado nacional, como também na América Latina e, agora, na Oceania”.
Setor – Assim como os fabricantes de veículos leves e pesados, também a indústria de máquinas agrícolas e rodoviárias vem investindo pesado em busca de novos mercados externos. O segmento exportou no primeiro semestre deste ano total de 6.124 unidades, volume 2,1% superior ao do mesmo período do ano passado.
Em termos de receita, no entanto, o crescimento é bem maior, reflexo da evolução tecnológica dos equipamentos aqui produzidos. Os fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias exportaram US$ 1,73 bilhão nos primeiros seis meses do ano, com expressiva alta de 42,9% em relação à receita de US$ 1,21 bilhão no mesmo período do ano passado.
Foto: Divulgação/Case IH
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