Entregas de veículos das marcas da companhia superaram volume de 5 milhões de unidades no primeiro semestre
Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
Nos seis primeiros meses do ano, as vendas de veículos das marcas do Grupo Volkswagen alcançaram 5,5 milhões de unidades, um crescimento de 7,1% sobre o volume entregue um ano antes, de 5,1 milhões. De acordo com balanço da companhia divulgado na quarta-feira, 1º de agosto, a empresa nunca havia negociado tanto veículo em um semestre.
“O crescimento mostra que muitos dos novos modelos pelas marcas do nosso Grupo conquistaram clientes”, diz em comunicado Herbert Diess, CEO da corporação. “Nos próximos meses faremos de tudo que estiver ao nosso alcance para validar a confiança de nossos clientes em todo o mundo. Nosso objetivo declarado é transformar a Volkswagen em empresa líder do setor em termos de lucratividade, poder inovador, sustentabilidade e satisfação do cliente.”
O resultado do desempenho das vendas do grupo automotivo alemão também promoveu recordes na receita e no lucro operacional da companhia. De janeiro a junho, o faturamento do grupo cresceu 3,5%, para € 119,4 bilhões contra € 115,3 bilhões apurados no mesmo período do ano anterior.
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Na mesma base de comparação entre semestres, o lucro antes dos impostos e despesas saltou de € 8,9 bilhões para € 9,8 bilhões, em alta de 9,8%. A empresa informa, no entanto, que lançou no segundo trimestre € 1,6 bilhão como despesa proveniente das indenizações relacionadas à fraude dos testes de emissões dos motores a diesel.
Nos seis primeiros meses, o lucro líquido do grupo cresceu 2,1% para € 6,6 bilhões contra € 6,4 bilhões registrados há um ano.
“O Grupo Volkswagen apresentou um bom desempenho no primeiro semestre do ano, com um crescimento muito sólido em receita e lucro de vendas”, resume Diess. “No entanto, não podemos descansar sobre nossos louros, porque grandes desafios estão à nossa frente nos próximos trimestres – especialmente em relação à transição para o novo procedimento de teste do WLTP (determina valores de consumo e emissão), além do crescente protecionismo, que representa grandes desafios para a indústria automotiva globalmente integrada.”
Foto: Volkswagen/Divulgação
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