Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
Todos os segmentos de veículos – leves, pesados e duas rodas – fecharam o primeiro semestre do ano com balanço positivo no sistema de consórcio. O que mais cresceu foi o de pesados, com alta de 26,4% na venda de novas cotas no comparativo interanual. O de leves teve expansão de 7,3% e o de motocicletas, 12,4%.
Foram comercializadas 29,6 mil novas cotas de veículos pesados nos primeiros seis meses do ano, 554,5 mil de automóveis e comerciais leves e 475,7 mil de motos. No caso dos pesados, a aceleração das vendas foi constante ao longo do semestre, com o número de adesões saltando de 2,7 mil em fevereiro para 7,25 mil em junho, volume recorde do ano.
Segundo o presidente executivo da Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, Paulo Roberto Rossi, o setor também sentiu os efeitos da greve dos caminhoneiros, no final de maio, mas mesmo assim seguiu positivo.
“Em junho, tivemos recorde de vendas nos segmentos de veículos pesados, motocicletas e imóveis”.
No caso dos veículos pesados, o número de participantes ativos passou de 276 mil para 291,5 mil no comparativo do primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2017, crescimento de 5,6%.
O volume de créditos comercializados cresceu 29,5% no mesmo comparativo, atingindo R$ 4,48 bilhões este ano. O tíquete médio na compra dos pesados subiu 2,8%, de R$ 147,7 mil para 151,9 mil.
No segmento de automóveis e comerciais leves, o número de participantes ativos saltou 3,8%, chegando a 3,57 milhões no primeiro semestre deste ano. O tíquete médio manteve-se estável em R$ 41,9 mil e o volume de crédito comercializado atingiu R$ 23 bilhões, valor 7,3% superior ao do mesmo período de 2017.
O consórcio de motos segue positivo em venda de novas cotas, mas o número de participantes ativos regista queda este ano. O semestre fechou com 2,2 milhões de consorciados do, 6,4% a menos do que os 2,34 milhões do mesmo período de 2017. Já o volume de créditos comercializados no segmento de duas rodas cresceu 10,6%, atingindo R$ 3,96 bilhões este ano.
Foto: Divulgação/Mercedes-Benz
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