Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br
Não há nada que já esteja ótimo que não possa melhorar. Ainda mais quando o objeto da análise são vendas. Assim pelo menos devem pensar os dirigentes da Fiat com relação ao desempenho de mercado da Toro, já que a montadora apresentou nesta sexta-feira, 17, mais uma versão — a sétima — de sua picape, a Ranch Diesel 2.0 Turbodiesel 4×4 AT9.
O nome é longo e a ambição maior ainda: a Ranch chega às revendas na última semana de agosto para ser a nova topo de gama do modelo que tem dado um verdadeiro passeio na concorrência desde que foi apresentado, no início de 2016. De lá para cá, já foram vendidas no mercado interno mais de 120 mil unidades da Toro, um assombroso desempenho.
Logo em seu primeiro ano assumiu a ponta do segmento com 41,3 mil unidades e 26,5% de participação. Em 2017 manteve-se nela com 50,7 mil emplacamentos e fatia ainda maior: 29,6%. Ao longo dos sete primeiros meses de 2018 o ritmo é idêntico. As 32,3 mil unidades negociadas no período representam igualmente 29,6% do segmento e uma larga vantagem para a Toyota Hilux, que deteve 18,8% de participação, com 20,5 mil emplacamentos.
E é exatamente na ponta de cima, mais próxima portanto da faixa de preço da representante da Toyota, que a Ranch entra para reforçar o front hoje composto pelas versões Freedom e Volcano, ambas com o mesmo motor a diesel.
Segundo a montadora, com preços a partir de R$ 149.990,00, a nova versão se diferenciará das demais da linha sobretudo pelo acréscimo de itens de série de conforto, como revestimento dos bancos em couro marrom.
Mas a Ranch também poderá ser identificada pelas rodas da liga leve de 18 polegadas pintadas de prata, mesma cor adotada na barra do teto e na parte inferior do para-choque dianteiro. A Fiat também optou por cromar retrovisores, estribos laterais, gancho de reboque removível e santantônio, o que não deixa de ser ótimo chamariz de olhares, embora de gosto duvidoso.
O nome Ranch está gravado no encosto dos bancos dianteiros, tapetes, console central e nas portas dianteiras. O marrom foi empregado também nos painéis de portas, apoio de braços e na costura da coifa do câmbio, do freio de mão e do volante, na moldura do rádio, saídas de ar e alças da porta. Enfim, nada de discrição, a estratégia é chamar a atenção.
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A picape, de fato, é completa: dispõe, por exemplo, de faróis de neblina cornering, sensores de chuva e crepuscular, câmera de ré, ajuste elétrico do banco do motorista, chave de presença, partida remota, multimidia com navegador e quadro de instrumentos com display de 7 polegadas que exibe animação de boas-vindas com letras e fundo de telas exclusivos da versão.
Pelo menos não será por falta de recursos que a Toro deixará de ganhar mais alguns clientes para ajudá-la a seguir no mercado sem nenhuma outra picape no retrovisor. Ao menos por enquanto.
Foto: Divulgação/FCA
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