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Volare caminha para recorde em exportação

Fabricante de ônibus conquista novos mercados e quer superar 500 unidades este ano

Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br

A Volare, do Grupo Marcopolo, espera ampliar em 35% as suas vendas externas este ano, superando a venda de 500 ônibus para a América Latina, África e Oriente Médio, o que representará volume recorde em sua história.

O resultado, segundo a fabricante de veículos leves para o transporte de passageiros, é fruto da estratégia adotada pela marca a partir de 2015 com vistas a abrir novos mercados e ampliar presença onde já atua.

Rodrigo Bisi, gerente de exportação da Volare, comenta que a empresa tem expandido sua oferta de produtos lá fora e também a representatividade da marca: “Estamos com cerca de trinta revendedores na América Latina, África e Oriente Médio e pretendemos nomear novos parceiros para crescer ainda mais”.

Seu principal mercado é o Chile, que responde por praticamente a metade das suas exportações. Outros países da América Latina, como o México e o Peru, também têm ganhado participação. “Iniciamos a comercialização de veículos no México este ano, por intermédio da Polomex, parceria com a operação da Marcopolo naquele país. Já comercializamos mais de 30 unidades lá”, destaca Bisi.

No ano passado, a Volare comercializou cerca de 370 veículos no exterior, 13% a menos do que em 2016, quando exportou 426 unidades para 21 países, com a abertura de mercados como Camarões, Costa do Marfim, Emirados Árabes e Guatemala. De janeiro a julho deste ano, suas exportações já alcançaram 310 unidades.

Os modelos mais exportados são o Volare Fly 10, o maior produzido pela marca, para até 36 passageiros, e o Fly 9 e o Attack 9, ambos com PBT de 9 mil kg e que proporcionam diferentes configurações tanto para turismo como para fretamento.

A estratégia da Volare, de acordo com Bizi, é ampliar gradualmente a representatividade das exportações no negócio Volare, que hoje está na faixa de 20%: “Nosso objetivo é ampliar a produção total e também as exportações para que participe com cerca de 30% do total fabricado anualmente”.


Foto: Divulgação/Volare

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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