Com a chegada do novo SUV, marca quer dobrar vendas no próximo ano, atingindo 50 mil emplacamentos no Brasil
Com participação em queda no mercado brasileiro, a Citroën está apostando alto em seu novo SUV, o Cactus, que chega na rede de concessionárias neste final de mês com a meta de dobrar as vendas da marca entre este ano e o próximo. Sem esconder o entusiasmo com o lançamento do modelo, Ana Theresa Borsari, Country Manager da Peugeot, Citroën e DS no Brasil, garante que a Citroën entra agora em uma nova fase no País.
“Vamos dobrar as vendas”, comemora. “Ante as 25 mil unidades que deverão ser emplacadas este ano, a expectativa é chegar a 50 mil em 2019. Desse total, entre 20 mil a 25 mil serão do novo SUV”.
De janeiro a julho a Citroën vendeu apenas 10.395 veículos, o que representou uma participação no mercado de automóveis e comerciais leves de apenas 0,9%. No mesmo período do ano passado detinha fatia de 1,3%, com 12.753 licenciamentos.
A rede da marca passou por amplo processo de renovação e conta hoje com 103 lojas. Segundo Ana Theresa, as vantagens que terão os compradores do Cactus pelo sistema de pré-reserva, como as três primeiras revisões grátis, foram todas negociadas com a rede e serão bancadas pelas próprias concessionárias.
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→Cactus, por enquanto, só pelo sistema de pré-reserva
“São os benefícios da crise. A rede está mudando junto com a Citroën”, destaca a executiva. Para tentar evitar canibalismo entre os próprio modelos da marca, a empresa retirou de linhas as versões topo do Aircross. “Acreditamos que serão consumidores diferentes, que as vendas do Cactus serão complementares”, comenta Ana Theresa.
Além do Aircross e do C3, ambos produzidos em Porto Real, RJ, onde também está sendo fabricado o Cactus, a Citroën comercializa no Brasil o C4 Lounge, produzido na Argentina, os utilitários Berlingo e Jumpy, montados no Uruguai, e os importados C4 Picasso e Grand Picasso. “No caso do Jumpy, temos fila de espera hoje de quatro meses”, revela a executiva.
Ganhar participação no Brasil a partir da chegada do Cactus é, sem dúvida, um grande desafio para a Citroën. Como Grupo PSA, a marca divide a produção em Porto Real com a Peugeot – o novo SUV consumiu investimentos de R$ 580 milhões entre 2016 e 2018 em seu desenvolvimento e novos processos industriais .
Ana Theresa revelou metas de vendas da Citroën para o mercado brasileiro, mas não forneceu dados de produção. O Cactus, por exemplo, será lançado em breve na Argentina, o que significa que parte do que for fabricado na fábrica do sul-fluminense seguirá para o país vizinho.
Caso a marca consiga dobrar volume de emplacamentos para 50 mil unidades, no máximo dobrará sua participação para algo próximo de 2%, isso se não houver crescimento das vendas internas de veículos. Segundo já adiantaram alguns executivos do setor, a expectativa é a de que o mercado cresça em 2019 algo em torno de 10%.u
Enfim, o desafio é grande. Mas o importante é que a Citroën entra agora no segmento qe mais cresce por aqui e com um produto inovador e preço competitivo. Entre seus principais concorrentes estão o Ford EcoSport e o Jeep Renegade. Se depender do entusiasmo da Country Manager da Peugeot, Citroën e DS no Brasil, o Cactus representará na só o início de uma nova fase, mas a vida da marca por aqui.
Foto: Divulgação/PSA
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