Encontro com potenciais clientes envolverá 150 reuniões
Ao mesmo tempo que corre para dar conta do crescimento do mercado interno em 2018, cujas vendas avançaram 52% após de janeiro a julho após quatro anos seguidos de fortes quedas, a indústria brasileira de implementos rodoviários segue perseguindo novas frentes para aumentar as exportações.
Em setembro, representantes de onze empresas do setor seguirão para Lima, capital do Peru, para rodada de negociações com potenciais clientes locais. O encontro, organizado pela Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, e a Apex-Brasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, deve resultar em mais de 150 reuniões entre empresas peruanas e brasileiras.
“Estamos consolidando nossa imagem perante o importador local como a melhor opção para fornecimento de implementos rodoviários”, diz Mario Rinaldi, diretor executivo da Anfir.
O encontro no Peru integra o Programa de Internacionalização da Indústria de Implementos Rodoviários (MoveBrazil). Anfir e Apex renovaram este ano — e seguirá até meados de 2019 — a parceria iniciada em 2016 para promover os implementos brasileiros no exterior.
Durante este segundo período serão trabalhadas oportunidades em mercados como Bolívia, Chile, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Honduras, Nigéria e Peru. Em abril um grupo de empresas brasileiras já participou de missão comercial ao Panamá.
A ideia das entidades, além de rodadas de negócios, é incentivar as exportações também por meio de participação das implementadoras brasileiras em feiras internacionais. O convênio prevê ainda para isso a contratação de agentes comerciais, convite a formadores de opinião estrangeiros para conhecer o parque industrial brasileiro e estudos de inteligência comercial.
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Segundo o Anuário da Indústria de Implementos 2018, publicação da Anfir, a meta é alcançar US$ 120 milhões em exportações no final de 2018, com participação de 55 empresas.
A participação das exportações de implementos rodoviário na produção é tímida, até mesmo pelo natural confrontamento do perfil de produtos aqui fabricados e características de outros mercados. No ano passado, foram embarcados 3.421 implementos, contra cerca de 60 mil absorvidos pelo mercado interno.
Foto: Divulgação
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