Mercado

No mercado de usados, veículos pesados têm desempenho melhor

Enquanto a venda de automóveis e comerciais leves está estável no ano, a de caminhões e implementos crescem

O mercado de veículos usados reagiu em agosto com relação a julho, mas segue estável no acumulado do ano. Com total de 1.033.590 transações, o segmento de automóveis e comerciais leves usados registrou crescimento de 15% no comparativo com o mês anterior, quando foram negociadas 898,2 mil unidades.

Já no acumulado do ano, esse segmento mostra-se praticamente estável, com pouco mais de 7 milhões de unidades vendidas entre janeiro a agosto. O mesmo já não ocorre no segmento de pesados, em especial caminhões e implementos rodoviários.

Conforme balanço divulgado esta semana pela Fenabrave, as vendas de caminhões usados atingiram 37,3 mil unidades em agosto e a de implementos rodoviários chegaram a 10,1 mil, ambas com crescimento de 16,4% sobre julho. No acumulado do ano, os negócios com caminhões usados totalizaram 235,2 mil veículos, volume 3,2% superior ao do mesmo período de 2017 (227,9 mil). Os relativos a implementos tiveram desempenho ainda melhor – 61,8 mil conatra 55,3 mil unidades, alta de 11,7%.

O segmento de usados reflete, em parte, o que vem acontecendo no mercado de veículos novos, visto que os pesados zero-quilômetro também registram desempenho melhor este ano do que os leves.

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Para o presidente da entidade, Alarico Assumpção Júnior, o mercado de veículos usados, assim como o de novos, foi influenciado positivamente pela estabilidade dos índices de confiança e da inadimplência.

“Esse mercado pegou carona no crescimento de veículos novos, visto que os índices de proporcionalidade do mês anterior foram mantidos, ou seja, foram negociados 4,3 automóveis e comerciais leves usados para cada novo emplacado”, comentou Assumpção Júnior.

Ainda de acordo com a Fenabrave, do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os chamados seminovos, com 1 a 3 anos de uso, representaram 13% do total negociado em agosto e 11,97% no acumulado do ano.

 

 


 

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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