Não é de hoje que a Volvo investe na imagem de empresa inovadora, pelo contrário. É só lembrar de seu engenheiro Nils Bholin, que há seis décadas colocou primeiramente em um Volvo o hoje ainda indispensável cinto de segurança de três pontos.

Pois a montadora de origem sueca, que há uma década pertence à chinesa Geely, segue nessa mesma trajetória, seja para aprimoramento do transporte de carga, de passageiros, coletivo ou particular. Publicamente, por exemplo, a Volvo diz ter como objetivo evitar que, a partir de 2020, qualquer ocupante de seus automóveis saia ferido ou morra em colisões de trânsito.

Durante a Conferência de Inovação do Grupo Volvo em Berlim, Alemanha, realizada nesta quarta-feira, 12, a empresa exibiu outra ambiciosa proposta: aquele que, segundo sua interpretação, será um sistema de transporte de mercadorias totalmente seguro e eficiente, inicialmente para curtas distâncias.

Em síntese, a ideia é que veículos elétricos autônomos sejão controlados remotamente por uma central, que monitorará parâmetros diversos, como localização, carga física e carga da bateria de cada veículo. Os dados serão utilizados para garantir que o fluxo das mercadorias e dos veículos seja os mais eficiente possível (Veja o vídeo).

“Este é mais um resultado das soluções inovadoras com as quais estamos trabalhando nos cenários de automação, eletromobilidade e conectividade”, afirmou Lars Stenqvist, diretor de tecnologia do Grupo Volvo, que enfatiza que a solução teria aplicações sobretudo dentro de complexos industriais  ou portos.

O novo sistema de transporte deverá ser desenvolvido em cooperação com clientes da montadora, que também apresentou no mesmo evento a segunda geração de protótipo carregadeira elétrica compacta.


Foto: Divulgação/ Grupo Volvo

George Guimarães
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