Linda Jackson, presidente mundial da marca, espera que América do Sul responda por 190 mil unidades em 2023
A estratégia mundial da Citroën de depender cada vez menos dos mercados europeus contempla importante avanço das vendas na América do Sul, em especial de países como Brasil, Argentina — de longe os maiores polos consumidores —, Chile e da região andina.
Em visita ao Brasil, Linda Jackson, presidente global da marca, revelou que os países sul-americanos deverão representar algo como 6% dos 1,2 milhão de veículos que a Citroën deve negociar em todo o mundo este ano. Só no primeiro semestre, foram 573 mil, 9% a mais do que em igual período do ano passado, com avanço da ordem de 50% na China.
Em 2020 a participação esperada para o bloco sul-americano é de 7% sobre projetadas 1,6 milhão de unidades. Salto ainda maior é esperado pela executiva para os três anos seguintes. Em 2023, calcula, a América do Sul absorverá algo como 190 mil Citroën, 10% do que a empresa pretende estar vendendo globalmente.
Linda Jackson estipula que, nesse mesmo intervalo de cinco anos até 2023, as vendas da marca na Europa terão a participação reduzida dos atuais 74% para 55%, enquanto também os volumes negociados na Ásia, China em especial, crescerão de 15% para 21% do total.
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Para sustentar esse pretendido avanço de 700 mil veículos vendidos em todo o mundo, a Citroën concentrará seus esforços em um forte trabalho de reforço de imagem de marca, novos serviços — car sharing, por exemplo —, veículos comerciais e, sobretudo, em oito modelos multienergias, como define a presidente da Citroën. A empresa também tem embarcou firme no vagalhão de utilitários esportivos que tomou conta da indústria mundial.
“Até 2023, 80% de nossos produtos terão versões também híbridas e elétricas. Em 2025 serão 100%”, assegura Jakcson, que nos próximos meses também estará envolvida no preparativos para a comemoração do centenário da marca, em julho de 2019.
Foto: Divulgação/Citroën
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